As anormalidades do desenvolvimento do trato geniturinário são a principal causa de doença renal crônica (DRC) em crianças. O diagnóstico dessa doença no Brasil é formulado de maneira incompleta e tardia, o que resulta em aumento na morbimortalidade nessa faixa etária.
A ITU ocorre com a invasão de bactérias, comumente a Escherichia Coli, mas outros microorganismos podem causar o quadro, que atinge o trato urinário inferior (cistite e uretrite ou vulvonaginite) e superior, os rins e a pelve renal (pielonefrites).
Quando adquirida na comunidade, a ITU é geralmente causada pela bactéria Escherichia coli (70% a 85% dos casos), seguido por outros tipos como o Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus faecalis.
As causas mais comuns de ITU bacteriana e ITU geralmente são E. coli e outras bactérias entéricas gram-negativas. Não testar ou tratar bacteriúria assintomática, exceto em gestantes, pacientes imunocomprometidos ou antes de um procedimento urológico invasivo.
A uretrite pode também ser causada por microrganismos que são transmitidos através de contacto sexual, incluindo a neisseria gonorrhoeae (gonorreia) e a chlamydia. Outra forma de infecção urinária baixa nos homens é a prostatite, que afecta a próstata.
Detalharemos algumas abaixo.
A infecção urinária de repetição é comum nas mulheres e não costuma estar relacionado a nenhum problema anatômico no trato urinário. Já nos homens, a infecção urinária é um evento raro; quando ela ocorre com frequência, quase sempre é porque há algum problema estrutural nas vias urinárias.
Diversos fatores de risco para ocorrência de cistites recorrentes foram identificados em estudos clínicos, incluindo aumento da frequência de relações sexuais e uso de agentes espermicidas, diabetes mellitus, presença de bexiga caída (prolapso genital), retenção de urina ou incontinência urinária e menopausa.
Como é feito o tratamento