A isoimunização é decorrente da exposição do individuo a antígenos não próprios, levando a formação de anticorpos. Este fenômeno pode ocorrer durante a gestação quando os fetos produzem antígenos paternos que podem chegar à circulação materna.
A eritroblastose fetal (do grego eritro, "vermelho" e blastos, "germe", "broto"), doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido é quando o sangue de um feto sofre hemólise, ou seja, é aglutinado pelos anticorpos do sangue da mãe.
A eritroblastose fetal também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, é uma doença grave causada pela incompatibilidade do fator Rh entre mãe e filho. Quando essa incompatibilidade acontece, os fetos e os recém-nascidos terão anemia grave, icterícia (pele amarelada) e até lesões neurológicas.
(FEI-SP) Para que ocorra a possibilidade de eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), é preciso que o pai, a mãe e o filho tenham, respectivamente, os tipos sanguíneos: a) Rh+, Rh-, Rh+.
O tratamento usual para as crianças afetada pela doença consiste em: -transfusão Rh- em substituição ao sangue Rh+ que contém os anticorpos maternos; -banhos de luz para diminuir a icterícia causada pela destruição das hemácias fetais; -nutrição adequada para reverter o quadro de anemia.
A doença é chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos na circulação do feto. Normalmente, os cuidados com o recém-nascido afetado pela doença envolvem a fotossensibilização (luz néon, que destrói a bilirrubina) e a substituição do sangue Rh+ da criança por sangue Rhֿ.
O tratamento de bebês que nascem com o problema pode incluir uma transfusão total de sangue. O bebê recebe sangue RH negativo, que não é destruído pelos anticorpos da mãe presentes no recém nascido, pois não têm o antígeno.
A eritroblastose fetal resulta classicamente da incompatibilidade aos antígenos Rho(D), que pode se desenvolver quando uma mulher com tipo sanguíneo Rh negativo engravida de um homem Rh positivo e concebe um feto com sangue também Rh positivo, às vezes resultando em hemólise.
A eritroblastose fetal é doença que acomete o feto ainda dentro do útero, causando destruição das hemácias (hemólise), o que pode evoluir para insuficiência cardíaca fetal, edema generalizado e morte fetal intrauterina. Acomete mulheres Rh negativo com marido Rh positivo e cujo exame de coombs indireto seja positivo.
Os sinais e sintomas da eritroblastose fetal apenas podem ser observados após o nascimento e, normalmente incluem anemia grave, pele amarelada e inchaço generalizado no bebê. Quando não é tratado adequadamente, o bebê corre grande risco de vida, especialmente devido à anemia severa provocada pela doença.
Pelo fato de que no primeiro contato, ainda não existe a produção de anticorpos contra os antígenos da mãe, e por conta disso, a mãe pode produzir antircorpos contra o organismo do filho, gerando a eritroblastose fetal.
Ela é mais grave pois, depois do primeiro parto, o sangue da mãe entra em contato com o sangue do feto, criando anticorpos contra os antígenos presentes nas hemácias caracterizadas pelo Rh+.
Eritroblastose fetal é uma anemia hemolítica fetal (ou neonatal, como eritroblastose neonatal) causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais. O distúrbio costuma resultar de incompatibilidade entre os grupos sanguíneos materno e fetal, geralmente os antígenos Rho(D).
Quais as causas de Anemia Fetal? A causa mais comum é a Isoimunização que ocorre em mulheres com grupo sanguíneo Rh negativo cujo parceiro é Rh positivo e a matriz é a produção de anticorpos contra glóbulos vermelhos fetais, em resposta a uma sensibilização prévia.
Para ocorrer a eritroblastose fetal ou denominada também de hemofilia, é necessário que a mãe seja do tipo sanguíneo Rh+ e o filho Rh-, e quando ocorrer contato entre esses tipos sanguíneos no ventre da mãe, no primeiro filho o organismo da mãe irá reagir e preparar anticorpos contra esse tipo sanguíneo, porém caso ela ...
Isso pode ocorrer quando o pai do bebê é Rh positivo. Se a mãe possuir Rh negativo (rr) e o pai, Rh positivo (R_), existe probabilidade de o casal gerar um bebê com Rh positivo (Rr), uma vez que o R é dominante e o r é recessivo. O genótipo do Rh positivo pode ser RR ou Rr, enquanto o negativo é apenas rr.
Funciona assim, a mãe possui sangue de RH negativo, ao passo que o feto possui sangue de RH positivo, necessariamente oriundo do pai, que assim como o feto, deve portar sangue de RH positivo.