O grafeno é um nanomaterial composto de átomos de carbono que possui propriedades como alta condutividade térmica e elétrica, flexibilidade e elevada resistência mecânica. ...
O valor médio de uma folha de grafeno é de US$25 (pouco mais de R$104), 1kg do material é estimado em cerca de US$ 300.
Por enquanto, o preço do grafeno ainda é elevado: atualmente uma folha do material de 5,08 centímetros por 2,54 centímetros (12,9 cm²) custa até US$ 275, cerca de R$ 1,5 mil.
Segundo o artigo publicado pela Nature Materials, o grafeno pode ser obtido a partir dos seguintes ingredientes: água, pó de grafite (como o do lápis) e detergente. Como ferramenta, é preciso de apenas um liquidificador.
O grafeno pode ser produzido por um método espantosamente simples: grudando e desgrudando uma fita adesiva em que se colocou uma lâmina de grafite, o mesmo material usado no interior dos lápis, até restar apenas uma camada de átomos de carbono.
O primeiro pólo na produção do material está localizado em Minas Gerais. O projeto MGgrafeno, uma parceria da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (CODEMGE) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a primeira planta piloto do Brasil para a produção de grafeno no país.
Material e métodos A síntese do óxido de grafeno (GO) foi preparada através do método de uma modificação no método de Hummers (1958). Uma mistura de grafite e nitrato de sódio, foram oxidadas utilizando em solução concentrada de ácido nítrico e ácido sulfúrico, mantidas em banho de gelo sob agitação magnética.
Este método consiste, basicamente, na utilização de um lápis de grafite comum para depositar uma camada de grafite em um papel. Em seguida, use fita adesiva comum para descolar a camada de grafite do papel. Use outro pedaço de fita adesiva para remover uma camada de grafite a partir da primeira fita adesiva.
Atualmente, um processo eficiente de produção de grafeno já opera em uma planta piloto – a primeira para produção de grafeno no Brasil, em instalações do CDTN. O processo gera dois nanomateriais: o grafeno e as nanoplacas de grafeno, com capacidade instalada de aproximadamente 35 kg/ano e 110 kg/ano, respectivamente.
“As maiores reservas exploráveis do País estão em Minas Gerais. O potencial para obtenção do grafeno a partir do mineral grafita é enorme”, explica a química Clascídia Aparecida Furtado, pesquisadora do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN).
O Brasil é o terceiro maior produtor de grafeno do mundo, atrás de China e Índia, e o maior detentor de reservas de grafite, sendo a maioria delas localizadas em Minas Gerais.
Além disso, o Brasil detém as maiores reservas de grafeno do mundo. Apesar de ter a altura de um átomo, a camada de grafeno é visível a olho nu em virtude de efeitos relativísticos que surgem em sua estrutura.
O grafite é o resultado de uma rede frouxa de átomos de carbono, que lhe permite maleabilidade. A base da formação do grafite é o carbono puro, que também forma o diamante e o fulereno. As jazidas mais importantes de grafite encontram-se na China, Canadá, Brasil, México, Rússia, Índia, Madagascar e Siri Lanka.
Um grupo de cientistas italianos liderou uma pesquisa que descobriu um material feito de grafeno, uma das formas cristalinas do carbono, que é mais resistente que o diamante, informam os pesquisadores nesta quinta-feira (4) nos Estados Unidos.
O diamante. Não há mineral mais duro e não se encontra na natureza em tamanho tão grande para ser considerado uma rocha, e sim em pequenas pedras, na sua grande maioria. Todas essas rochas ( cristais ), são os sólidos mais resistentes conhecidos no planeta Terra.
painita