Deve-se mastigar os comprimidos antes de tomar água, para que a medicação chegue mais depressa à corrente sanguínea e seu efeito seja mais rápido. Um outro alerta também é importante: o AAS deve ser evitado pelos alérgicos ou hipersensíveis ao medicamento.
Portanto, o uso da Aspirina está indicado em todos os pacientes com risco elevado de desenvolver trombos. O AAS é usado como antiagregante nas doses que variam entre 75 e 325 mg. Doses mais altas, acima de 200 mg, costumam ser usadas naqueles que já tiveram um evento cardiovascular.
Desta forma, diversos autores têm recomendado o uso de doses entre 75 e 100 mg/dia, levando-se em conta a efetividade na redução de desfechos cardiovasculares e menor proporção de efeitos adversos 1-4.
Crianças de 9 a 12 anos 4 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário até um máximo de 3 doses por dia. Em pacientes com mau funcionamento do fígado e dos rins, deve-se diminuir as doses ou aumentar o intervalo entre elas.
Idosos, geralmente, apresentam maior risco cardiovascular (RCV), o que potencialmente aumentaria o benefício do AAS. Porém, também apresentam maior risco de sangramento com o uso dessa medicação, o que poderia contrabalancear seus efeitos benéficos.
O AAS, antiagregante plaquetário, inibe a enzima ciclooxigenase, reduzindo a produção de tromboxano A2, um estimulador da agregação plaquetária. Isso interfere com a formação de trombos, reduzindo assim o risco de IAM e AVCi(1).