O Sistema Toyota de Produção originou-se num período em que o Japão estava totalmente com a economia devastada pela Segunda Guerra Mundial, o país tentava reerguer-se, mas ao mesmo tempo não tinha condições de produzir para aumentar a economia.
Principais características do Toyotismo: - Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado. - Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo.
Esse novo sistema de produção foi criado por Eiji Toyoda e Taiiichi Ohno baseia-se no trabalho dos pioneiros da administração como Frederick Taylor e Henry Ford e na cultura japonesa. Os principais princípios deste modelo são a eliminação de desperdícios, produção flexível e a fabricação com qualidade.
A principal característica do Toyotismo é a chamada flexibilização da produção - ou acumulação flexível -, que tem como premissa básica a adequação da produção e estocagem dos produtos a partir da demanda de consumo.
O sentido de flexibilização da produção para este estudo estaria relacionado à sua capacidade de assumir ou transitar entre diferentes estados dentro de um sistema produtivo, sem deterioração de custos de forma significativa, de qualidade e tempo, em que a empresa opera com estratégias em contexto de produto, processo ...
A flexibilização da produção ocorre com a implantação de novas tecnologias que são capazes de substituir a mão-de-obra humana. ... Com isto, o consumidor com uma renda mais baixa pode adquirir produtos tecnológicos (como tablets e smartphones) de forma mais simples.
Reestruturação produtiva refere-se aos sucessivos processos de transformação nas empresas e indústrias, caracterizados pela desregulamentação e flexibilização do trabalho, fruto da Acumulação Flexível e das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial.
66Os impactos da reestruturação produtiva na indústria, se traduzem no dualismo do mercado de trabalho, dado o desemprego crescente acompanhado do aumento do emprego formal, em novos requisitos e qualificações da força de trabalho com o surgimento de postos de trabalho, ocasionando assim modificações na estrutura ...
A política neoliberal atrelada à acumulação flexível reestrutura o modo de produção capitalista, e a materialização das suas intencionalidades afeta diretamente a classe trabalhadora, pois o capital passa a exigir novas requisições da força de trabalho.
Nesse sentido, a reestruturação produtiva tem como reflexo a perda de direitos sociais e do aumento da exploração da força de trabalho, através do alto grau de extração de sobre trabalho de contingentes operários e empregados da produção social, gerando o acumulo exponencial de mais-valia para o numulário.
de demanda, a contratação precária, a descontinuidade das ações, a falta de capacitação, o excesso de carga horária, o desconhecimento sobre as atribuições do assistente social, além da periculosidade, da insalubridade e da falta de segurança no trabalho, bem como questões burocráticas.
Houve ainda outros fatores que contribuíram para a Revolução Industrial, como a produção rural doméstica, onde um comerciante levava matérias-primas para as famílias transformarem-nas em mercadorias, sendo que se pagava um montante de dinheiro por essa transformação.
1a Questão São características dos direitos trabalhistas na perspectiva da reestruturação produtiva, exceto: flexibilização do trabalho Diminuição dos turnos de trabalho Desmobilização do sindicalismo de classe Criação do sindicalismo de empresa desregulamentação do trabalho Explicação: A partir da reestrutura ...
Essa reestruturação produtiva gerou o fenômeno do desemprego estrutural, pois houve um aumento no número de desempregados devido à diminuição na demanda dos fabricantes pela mão de obra humana.
Desemprego estrutural é a falta de trabalho que tem como principais causas as mudanças estruturais na economia. ... Embora essas dinâmicas também gerem novas profissões e demandas, muitas vezes o ritmo de extinção de postos de trabalho é mais intenso — levando ao aumento no número de desempregados.
Trata-se da necessidade de repensar a política na produção, novas formas de organização da gestão e do processo de trabalho e novas tecnologias que ampliem a produtividade do trabalho e reproduzam relações sociais que sejam suporte e garantia ao sistema.
11Para Antunes, a classe-que-vive-do-trabalho diz respeito à totalidade de homens e mulheres, produtivos e improdutivos, desprovidos de meios de produção e que são constrangidos a vender sua força de trabalho no campo e na cidade em troca de salário; ou seja: o proletariado industrial e rural, os trabalhadores ...
Por "trabalho precário" quero dizer trabalho incerto, imprevisível, e no qual os riscos empregatícios são assumidos principalmente pelo trabalhador, e não pelos seus empregadores ou pelo governo. Exemplos de trabalho precário incluem atividades no setor informal e empregos temporários no setor formal.
Ricardo Antunes: Aqui a classe trabalhadora, além de trabalhar longas jornadas de trabalho, é paga abaixo dos níveis necessários para sobrevivência. Isso é o que a caracteriza. O que nós estamos vendo, nos últimos quarenta ou cinquenta anos, é uma explosão do setor de serviços.
A precarização do trabalho significa o desmonte dos direitos trabalhistas. ... Ainda segundo Antunes (2011), “reduzir a jornada de trabalho, discutir o que produzir, para quem produzir e como produzir são ações prementes.
A precarização é um fenômeno da globalização porque ela esta atrelada a redução de custos de produção para que a indústria (de forma ampla) tenha melhor preço final, mantendo lucros significativos. Um exemplo fora do contexto do trabalho que podemos citar é o das passagens aéreas.
As normas federais da precarização do trabalho são analisadas desde três de suas características especificas: contratação, jornada e remuneração. A análise tem uma base teórica em um enfoque estruturalista, a sociologia do trabalho, o Estado de Bem-estar no Brasil e conceituação da política social brasileira.
Diante desta realidade, parece que flexibilizar é a palavra de ordem para que se pudesse enquadrar os países nas atuais exigências do mundo globalizado. Flexibilizar, então, seria adotar medidas capazes de adaptar, afrouxar ou eliminar os direitos trabalhistas de acordo com a realidade econômica e produtiva.
"A flexibilização do Direito do Trabalho é o conjunto de regras que tem por objetivo instituir mecanismos tendentes a compatibilizar as mudanças de ordem econômica, tecnológica, política ou social existentes na relação entre o capital e o trabalho" (MARTINS, 2000: 25).
Um dos indicadores de Druck refere-se à precarização da contratação, a qual é ratificada na sua flexibilização: significa, em função dos interesses empresariais, reduzir o prazo de contratação e adotar formas de contrato que descaracterizam a relação salarial e que, por sua vez, podem acentuar a precarização das ...