Quando os microorganismos invadem as células do nosso corpo os linfócitos T citotóxicos entram em ação. Quando chegam no local da infecção, esses linfócitos reconhecem as células que foram infectadas. Com isso, a única solução é matar esta célula para então conseguir eliminar o microorganismo.
ENTENDENDO CD3 / CD4 E CD8 Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas.
Esses exames determinam a quantidade de linfócitos CD4 e CD8 no sangue, para avaliar o estado do sistema imunológico em pessoas infectadas pelo HIV. Em geral, são feitos em conjunto com a carga viral do HIV. Com o progresso da doença, o número de linfócitos CD4 diminui.
Entre as células de defesa estão os linfócitos T-CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores.
Uma pessoa sem HIV normalmente tem um número de linfócitos CD4 que varia de 650 a 1500 células/mm3 de sangue. Já uma com AIDS, ou seja, já com manifestações de doença pela falta de defesa imunológica, geralmente possui aproximadamente 200 células/mm3, podendo mesmo chegar a 10 ou menos.
A contagem de CD4 mede a quantidade de linfócitos e é realizada gratuitamente no Brasil. Resultados que demonstram estabilidade da infecção são aqueles em que as células CD4 estão em grande número. A contagem normal de CD4 em um adulto deve ficar acima de 500 células por milímetro cúbico (mm3).
A contagem das células CD4 diz-nos quantas células CD4 estão presentes numa gota de sangue. Quantas mais, melhor. A carga viral mede a quantidade de VIH presente numa gota de sangue. Deve ter-se a menor quantidade possível de VIH.
Pessoas vivendo com HIV em tratamento antirretroviral com carga viral indetectável em seu sangue têm um risco negligenciável de transmissão sexual do HIV. Dependendo das drogas empregadas, pode levar até seis meses para que a carga viral fique indetectável.
Apesar de ser uma doença sem cura, quase 40 anos após o começo da epidemia, e com os avanços na medicina, o paciente soropositivo que segue o tratamento corretamente, consegue levar uma vida normal.
Sem tratamento, as pessoas que são diagnosticadas com AIDS normalmente sobrevivem cerca de 3 anos. Uma vez com uma doença oportunista perigosa, a expectativa de vida sem tratamento cai para cerca de 1 ano. Pessoas com AIDS precisam de tratamento médico para evitar a morte.
Conheça seus direitos