Os Eguns são invocados numa outra construção sacra, perto mas separada do grande salão, chamada de ilê awo (casa do segredo), na Bahia, e igbo igbalé (bosque da floresta), na Nigéria. O ilê awo é dividido em uma ante-sala, onde somente os Ojé podem entrar, e o lêsànyin ou balé, onde só os Ojé agbá entram.
Na umbanda, ao invés de Orixá, ele se torna um Egum, ou seja, a “alma de um espírito falecido”. Os Eguns correspondem aos indivíduos que pertenceram a classes ou grupos marginalizados da sociedade. Ou seja, são os escravos, indígenas, imigrantes, crianças, mulheres, e malandros.
No Brasil, Egungun, espírito ancestral de pessoa importante, homenageado no Culto aos Egungun, esse culto é feito em casas separadas das casas de Orixá. No Brasil oculto principal à Egungun é praticado na Ilha de Itaparica no Estado da Bahia mas existem casas em outros Estados.
Xangô foi o quarto rei lendário de Oió, na Nigéria, tornado orixá de caráter muito justo, violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, os raios, os trovões. Filho de Oraniã e Torossi, teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oiá, Oxum e Obá. ... Xangô era forte, valente, destemido e justo.
azul claro
Airá é um Orixá no fundamento de Xangô, considerado um de seus servos de confiança e segundo uma de suas lendas, Airá, tentou instaurar um atrito entre Oxalá e Xangô.
Iemanjá é um orixá de grande poder e importância ao ter o seu nome diretamente ligado à origem de várias divindades que compõem o universo religioso afro-brasileiro. Segundo a lenda, com o casamento do céu (Obatalá) e da terra (Odudua), nasceu Iemanjá e seu irmão Aganju.
Nas tradições da igreja católica, o orixá Oxóssi é sincretizado com São Sebastião, sendo homenageado no dia 20 de janeiro. Entretanto, no estado da Bahia, ele também é sincretizado com São Jorge, Santo reconhecido pela força e garra, e por enfrentar tudo que venha pela frente.