De acordo com Silva (2002), a teoria crítica do currículo busca compreender o que faz o currículo, objetivando questionar as formas dominantes de conhecimento. Desse modo, ao realizar críticas, considera-se Page 12 96 que o currículo está intimamente interligado a questões de poder, não sendo, portanto, neutro.
O currículo representa a caminhada que o sujeito irá fazer ao longo de sua vida escolar, tanto em relação aos conteúdos apropriados, quanto ás atividades realizadas sob a sistematização da escola. ... No contexto escolar, o currículo deve ter uma função formativa, educativa, social e cultural.
Desse modo, na perspectiva do currículo multirreferencial, aprende-se através de diferentes referências, busca-se um espaço com referência principal no alunado, abre-se espaço de diálogo e comunicação, há respeito às diferenças, aos gostos, aos interesses, às necessidades de cada um e busca-se valorizar a ...
Ou seja, todas estruturas formadoras da sociedade dependem da existência de outras estruturas e assim, formam as estruturas sociais. ... Nem todas as relações estruturais são facilmente percebidas, por isso a observação antropológica colabora, com o uso do estruturalismo, para a compreensão dos acontecimentos sociais.
É na antropologia de Claude Lévi-Strauss que se iniciou o estruturalismo no sentido em que foi empregado pelas ciências humanas e sociais que tanto marcaram o mundo intelectual francês e depois mundial a partir dos anos 1950.
Três contribuições As contribuições mais decisivas do trabalho de Lévi-Strauss podem ser resumidas em três grandes temas: a teoria das estruturas elementares do parentesco, os processos mentais do conhecimento humano e a estrutura dos mitos.
Uma das bases teóricas do pensamento de Clifford Geertz é a "Antropologia Simbólica", desenvolvida a partir dos estudos neo-kantianos de Ernst Cassirer. Geertz, como Norbert Elias, enfatiza a dependência do ser humano dos símbolos. Entende a cultura como um texto na qual o ser humano está imerso.
Entre 1935 e 1939, viajou pelo país e desenvolveu pesquisas etnológicas com índios kadiwéus e nambikwara. A experiência brasileira foi descrita, anos mais tarde, em 1955, no livro Tristes trópicos, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.
É na antropologia de Claude Lévi-Strauss que se iniciou o estruturalismo no sentido em que foi empregado pelas ciências humanas e sociais que tanto marcaram o mundo intelectual francês e depois mundial a partir dos anos 1950.
No livro intitulado Estruturas elementares do parentesco, publicado em 1949, o antropólogo aplicou a perspectiva estrutural, a fim de demonstrar que as regras de proibição do "incesto" (que pode ser definido como a relação sexual ou marital entre parentes próximos) vigoram em todas as sociedades humanas conhecidas.
Franz Boas foi um dos maiores antropólogos de todos os tempos, fundador da antropologia cultural moderna.