Esta região é caracterizada pela presença dos pêlos absorventes, também denominados pêlos radiciais ou radiculares. Esses pêlos são prolongamentos das células epidérmicas e têm como função absorver a água e os minerais necessários à vida da planta, aumentando, em muitas vezes, a superfície de absorção das raízes.
Raízes respiratórias ou pneumatóforos são adaptadas a realização de trocas gasosas com o ambiente. Esse tipo de raiz é encontrado em plantas como a Avicena tomentosa, que vive no solo encharcado e pobre em gás oxigênio nos manguezais.
A coifa, ou caliptra, é um órgão em forma de cone encontrado no fim da raiz. Ela é originada do tecido meristemático primário caliptrogénio, e sua função é protege-lo. É o revestimento protetor da estrutura meristemática da ponta da raiz, em forma de dedal.
O caule sustenta a planta e faz o transporte de substâncias através da planta. A água e os sais minerais são levados através de vasos existentes dentro do caule, das raízes até as folhas, e os açúcares (produzidos na fotossíntese) são transportados das folhas até as raízes.
O caule está dividido em: gema terminal (estrutura responsável pelo crescimento do vegetal), nó (região por onde saem as folhas, ou flores, ou uma ramificação do caule), entrenó (região localizada entre dois nós) e gema axilar (produção de folhas ou ramo folioso).
Nas coníferas e dicotiledôneas, o sistema vascular, geralmente, aparece como um cilindro ôco, delimitando uma região interna a medula, e uma região externa, o córtex (Fig. 2). Nas monocotiledôneas, o arranjo mais comum é os feixes vasculares apresentarem uma distribuição caótica por todo o caule.