Embora os tombos e pancadas sejam as situações mais comuns que colocam em risco a vida do bebê, alguns fatores externos como ondas de radiação e roupas apertadas também podem acabar interferindo na saúde e desenvolvimento do bebê durante a gestação.
Quando o colo do útero é fraco, o bebê pode nascer prematuramente. A insuficiência istmocervical é identificada apenas depois de a mulher engravidar. Para prevenir o parto prematuro, é possível que o médico costure o colo do útero para fechá-lo (cerclagem).
Pelas proteínas paternas que encerra, o feto deveria ser rejeitado pelo organismo materno como corpo estranho ou enxerto. Assim não acontece e nesse fato o útero desempenha papel fundamental. Nele, tudo se acha favoravelmente disposto para impedir a rejeição do feto.
O estudo demonstrou que com a seleção de uma doadora de óvulos compatível com o útero materno da futura mãe é possível reduzir taxas e aborto e de falhas dos tratamentos de ovodoação em mais de 85% nos casos onde o sistema imunológico da futura mãe está rejeitando o embrião.
Sabe-se que a expressão de HLA-G, abundante na interface materno-fetal, altera o balanço entre resposta imune Th1/Th2, inibindo reações celulares de defesa e resultando, de uma maneira simplista, no estado "imunodeprimido fisiológico" da grávida, necessário para tolerância imune ao feto.
Assim a hipótese atual, considera que a etiologia da pré-eclâmpsia deveria ser focada na má adaptação das respostas imunes e invasão trofoblástica defeituosa. A ativação da resposta imune adaptativa é caracterizada de acordo com o fenômeno de secreção de citocinas polarizadas pelas células T Helper.
A imunidade inata atua em conjunto com a imunidade adaptativa e caracteriza-se pela rápida resposta à agressão, independentemente de estímulo prévio, sendo a primeira linha de defesa do organismo. Seus mecanismos compreendem barreiras físicas, químicas e biológicas, componentes celulares e moléculas solúveis.