No Mar Morto boiar fica ainda mais fácil, pois a densidade da água do Mar Morto é ainda maior que dos outros mares em razão da concentração de sal ali existente, superior àquela verificada em outras regiões do planeta.
Isso ocorre porque o sal é mais denso que a água; assim a densidade do conjunto “sal + água”, torna-se maior que a densidade do ovo, por isso ele flutua.
O Mar Morto recebe esse nome devido à grande quantidade de sal que possui em sua composição. Essa quantidade é tão grande que praticamente impossibilita a existência de vida. Estudos estimam que existem cerca de 300 gramas de sal para cada litro de água desse lago.
A água salgada, na maneira como está disponível, não pode ser consumida. Essa água é rica em cloreto de sódio, o mesmo sal que usamos para preparar alimentos, e o excesso de sal no nosso corpo faz com que as células comecem a perder água por osmose, o que provoca desidratação.
Para entender por que os oceanos não transbordam, é só pensar neles como fontes em uma praça pública. Em uma fonte, a água jorra para uma bacia. A bacia não transborda porque a água é retirada dela para jorrar do topo da fonte novamente. A água é sempre reciclada.
Existem três tipos principais de mares: os abertos, que são abertos e possuem uma ampla ligação com os oceanos (como no exemplo acima); os continentais, que possuem uma ligação muito restrita com os oceanos, e os fechados, que se ligam às águas oceânicas apenas indiretamente (através de canais e rios).
A origem dos oceanos está intimamente ligada à formação da atmosfera e ao resfriamento do planeta e formação da litosfera. É da atmosfera que veio pelo menos 50% da água que preenche as bacias oceânicas (acredita-se que outros 50% têm origem em meteoritos).