Os dentes são divididos em quatro quadrantes na boca, com a divisão ocorrendo entre as arcadas superior e inferior horizontalmente e ao longo da linha média da face, verticalmente.
Apesar das diferenças morfológicas dos dentes, todos apresentam em comum uma estrutura básica, isto é, o esmalte, a dentina e a polpa. A camada mais externa do dente é chamada de esmalte e funciona como uma cobertura protetora.
As três primeiras formações são duras, calcificadas, enquanto que a polpa é o único tecido mole do dente.
Elas são duas:
Nesta dentição existem, normalmente, 32 dentes sendo dezesseis em cada arcada. Uma arcada dentária adulta completa é composta de oito incisivos, quatro caninos, oito pré-molares e doze molares. As arcadas dentárias não possuem o mesmo número de dentes.
A identificação funciona, basicamente, pela comparação entre as chapas de raios X feitas pelo dentista do suposto falecido e chapas dos dentes do cadáver tiradas exatamente do mesmo ângulo.
Para proceder à perícia, os peritos contam com o exame médico-legal, que é realizado sobre os vivos; exame de necroscopia, feito sobre cadáveres; exame de exumação, realizado mediante a retirada do cadáver da sepultura; e exame laboratorial, para verificar toxicologia e identificação de DNA2.
Na prática forense, o dente tem sido priorizado para análises genéticas devido ao fato da cavidade pulpar, que se constitui em arcabouço formado pelas paredes entre esmalte, dentina e cemento, propiciar o meio estável para o DNA; ou seja, seus componentes celulares são providos de eficiente proteção contra agressões do ...
As impressões digitais, a arcada dentária e o DNA são dados específicos do indivíduo, portanto são considerados métodos primários de identificação humana. Estes podem ser incorporados ao rol de provas de um inquérito criminal ou identificação post-mortem, por possuir poder discriminatório.
O registro mais antigo, isto é, a primeira publicação oficial na qual a Odontologia Legal foi caracterizada como uma ciência capaz de auxiliar a Medicina Legal data de 1898 e é da lavra de Oscar Amoedo, dentista, cubano de nascimento e radicado na Cidade Luz, e foi publicada em Paris, que, à época, era considerada como ...
Os aspectos bioéticos, éticos e legais não devem ser negligenciados pelos cirurgiões-dentistas durante o tratamento odontológico, e isto não se restringe apenas ao ato clínico, mas abrange desde a relação profissional/paciente até a documentação odontológica devidamente arquivada.
É uma das especialidades possíveis ao cirurgião-dentista que aplica seus conhecimentos conjuntamente com a Ciência do Direito. Atua como importante área da Odontologia nas perícias e assistências em foro cível, penal, trabalhista e em área administrativa.
O que faz um ODONTOLEGISTA? O Odontolegista pode trabalhar na identificação humana, perícia em foro criminal, tanatologia forense, laudos e pareceres, traumatologia odonto legal, balística forense, entre outras atividades.
R$ 7.
A Odontologia Legal tem outras funções além da ética, sendo a responsável pela pesquisa de fenômenos psíquicos, físicos, químicos e biológicos, que podem atingir ou ter atingido o homem, vivo, morto ou ossada, e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando em lesões parciais ou totais reversíveis ou irreversíveis.
Média salarial Não podemos falar na profissão sem considerar a remuneração dos odontolegistas, certo? De acordo com dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a média salarial é de R$ 4.
Para oferecer esclarecimentos à Justiça, há a necessidade de perícia odontológica. O artigo 6º da Lei Federal nº 5.
A identificação humana post-mortem vai utilizar técnicas especiais para reconhecer as características individuais das pessoas, determinando a identidade de uma suposta vítima de homícidio, crimes de guerra, ou grandes desastres. Como demonstrado por Andrade et al.
Métodos de identificação humana cofiáveis devem dispor de ao menos 04 (quatro) características indispensáveis, sendo 02 (duas) de caráter biológico, quais sejam, a unicidade e a imutabilidade; e 02 (duas) de caráter técnico, tais como, a classificabilidade e a praticabiliadade.
A identificação é feita por técnico que usa métodos científicos e elementos concretos para identificar, não deixando dúvidas quanto à identificação ou negativa da identidade. O reconhecimento é feito por leigos, é processo empírico, em que processos biológicos e psicológicos entram em jogo e interferindo no resultado.
Segundo Espíndula (2007), a identificação criminal pode ser dividida em dois grupos principais: Identificação conclusiva: modalidade que sozinha identifica alguma pessoa. Identificação não-conclusiva ou excludente de hipóteses: não são conclusivas, mas auxiliam na identificação de uma pessoa.