Em 98% dos casos, o medo está presente: medo de morrer, da cirurgia, das quimios, dos efeitos colaterais, de ficar careca, de deixar os filhos… A maioria relata afastamento de pessoas próximas e decepção. Orientamos ao não julgamento, pois é muito difícil para a maioria das pessoas lidar com a situação.
Câncer: como ajudar um amigo a enfrentar a doença
O diagnóstico de câncer, geralmente, está associado a grande angústia, à sensação de vazio e abandono, em que o doente é levado a uma introspecção que o motiva à revisão de valores morais e à reflexão sobre o sentido da própria vida.
É natural que a notícia de uma doença como o câncer traga um impacto emocional importante. Não é possível afirmar, no entanto, que todos os pacientes entrem em depressão. O que acontece, em grande parte das vezes, é um estado depressivo, que é diferente.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais.
O desenvolvimento anormal da célula acontece por um defeito no DNA. Essas alterações podem ser herdadas dos pais, pipocar de modo espontâneo ou decorrer de agentes externos, como cigarro, vírus, exposição excessiva ao sol, obesidade e consumo de certos alimentos. Esses são os fatores cancerígenos.
Causas do Câncer
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER