Neste tipo de radioterapia a paciente recebe a radiação de uma fonte externa, por meio de uma máquina semelhante a uma máquina de raio-X. Geralmente as sessões acontecem cinco vezes por semana, durante cinco a sete semanas. Normalmente, é combinada com quimioterapia, mas pode ser utilizada sozinha.
Existem três modalidades de radioterapia: Teleterapia (tele, do grego “á distância”) ou também chamada de radioterapia externa, é feita com o uso de aparelhos de cobalto ou aceleradores lineares. A braquiterapia (brachys, do grego “próximo”) é usada fonte de radiação em contato direto com os tecidos a serem irradiados.
A braquiterapia – radioterapia em que o material radioativo, em forma de fios ou placas, fica em contato direto com o tumor – é uma das condutas terapêuticas mais utilizadas em casos de câncer de colo uterino avançado.
O isocentro é o ponto no espaço sobre o qual o pórtico(gantry) do acelerador linear, a cabeça de tratamento do acelerador linear e a mesa rodam. O isocentro de radiação é o ponto onde os feixes de radiação se cruzam se o pórtico, o colimador ou a mesa forem girados.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais.
A carcinogênese, como dito, é o processo que leva à formação do câncer. Podemos identificar três estágios nesse processo: o estágio de iniciação, o estágio de promoção e o último, que é o estágio de progressão.
O tumor se forma quando, por algum motivo, uma ou algumas células do corpo sofrem uma mutação e deixam de morrer e o organismo não percebe isso. Dessa forma, o corpo continua a produzir novas células, sem que as antigas morram. Isso gera um acúmulo de tecido conhecido como tumor.