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Essa cirurgia, quando é realiza em ambiente hospitalar tem poucos riscos para saúde sendo bem tolerada e de rápida recuperação. No entanto, embora seja raro, podem surgir complicações como sangramento, infecção, estreitamento do meato uretral, retirada excessiva ou insuficiente do prepúcio e assimetria prepucial, com possível necessidade de nova cirurgia.
Já o tratamento da fimose secundária, deve ser feito com a orientação de um urologista que pode indicar cirurgia ou prescrever pomadas antibacterianas com a clindamicina ou mupirocina ou antifúngicas como nistatina, clotrimazol ou terbinafina, dependendo do tipo de microrganismo causador da fimose. Entenda quando a cirurgia de fimose é indicada.
A cirurgia para fimose é feita pelo urologista ou cirurgião pediatra, sob sedação, anestesia local ou geral dependendo da idade da pessoa. A cirurgia é considerada simples e rápida e consiste na remoção do excesso de pele no local, de forma a ser possível expor a glande.
De acordo com o Dr. Omar, “neste procedimento, o médico retira a pele ao redor do anel prepucial, deixando a glande exposta. É utilizada anestesia local, sedativos e é considerada uma cirurgia simples, com internação de apenas 4 a 6h.”
O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.
Quando se remove muita pele pode ocorrer que na ereção a pele não seja suficiente para acomodar a expansão do pênis e aí o paciente tem dor a ereção. Imagine só que enrosco. Portanto, entender a anatomia é fundamental para o sucesso da cirurgia. Os pontos devem ser feito com fios finos e absorvíveis pelo organismo para que sejam eliminados rapidamente.
Desse modo, para que isso não aconteça, na fase adulta e trazer alguns problemas ao homem, falamos com o urologista, Dr. Omar Pacheco Simão, a respeito desse assunto. Confira!
Fimose é a dificuldade ou impossibilidade de expor a glande (a cabeça do pênis) porque o estreitamento do prepúcio (prega de pele que envolve a glande) impede a passagem. Nos primeiros meses de vida, existe uma aderência natural do prepúcio à glande. Porém, até os 5 anos, essa aderência desaparece na maioria dos meninos.
A fimose é um excesso de pele, chamada cientificamente de prepúcio, que recobre a cabeça do pênis, como um anel fibroso que causa dificuldade ou incapacidade de expor a glande.
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“Muitas vezes, o paciente apresenta problemas para urinar, realizar a higiene e até para manter relações sexuais. E ainda, a fimose é um fator de risco para o câncer do pênis, já que prejudica na higiene do órgão”, explica o Dr. Omar.
A cirurgia de fimose, também chamada postectomia, tem como objetivo retirar o excesso de pele do prepúcio do pênis e é feita quando as outras formas de tratamento não apresentaram resultados positivos no tratamento da fimose.
Agora que você sabe o que a fimose e como tratar, veja os dados do Dr. Omar e tire suas dúvidas. É só clicar aqui!
Concluindo, o exame físico é fundamental para a decisão de como se tratar, desde realizar tratamento com medicamentos locais até realizar a cirurgia. Assim quando indicada a postectomia, esta deve ser feita com intuito de remover o anel prepucial sem no entanto, descobrir completamente a glande. Quando isto é feito, a mucosa lentamente se transforma em pele. Por consequência, o paciente passa a ter menor sensibilidade durante a relação sexual.
Na cirurgia, é retirado o prepúcio ou são feitos cortes que permitam que a glande seja exposta. O ideal é realizá-la antes da adolescência, quando normalmente se inicia a vida sexual. Independentemente da idade, ela sempre exige anestesia. “É um procedimento simples.
Cirurgia de fimose Existem opções para o tratamento da fimose - uma delas é através do uso de cremes específicos. A outra é a chamada postectomia ou circuncisão que consiste na retirada de uma parte do prepúcio para que a glande possa ser exposta e adequadamente higienizada.
A fimose feminina é uma situação rara caracterizada aderência dos pequenos lábios da vagina, fazendo com que fiquem grudados e tapem a abertura vaginal. Em alguns casos, pode também cobrir o clítoris, diminuindo a sensibilidade e podendo resultar em anorgasmia e alterações sexuais.
Já a fimose é quando o prepúcio é apertado, ao ponto de nem conseguir colocar a glande para fora. A aderência pode ser resolvida naturalmente, sem o médico, já que ela vai ceder. E mesmo em caso de fimose nem sempre a cirurgia é o caminho mais indicado. Após os dois anos é indicada a cirurgia.
O tratamento da balanopostite é muitas vezes igual ao da balanite, que é a inflamação apenas da cabeça do pênis, em que é indicado o uso de pomadas corticoides, como Hidrocortisona, antifúngicas, como Cetoconazol, Itraconazol ou Clotrimazol, ou pomadas antibióticas, como Clindamicina.
O que ocorre é a redução das chances de novas infecções e a retirada da pele doente. Geralmente após 30 dias da cirurgia há uma cicatrização quase completa, e não deve haver sintomas de infecção.
O urologista Rogério Simonetti, professor de Urologia da Unifesp (Escola Paulista de Medicina), explica que para limpar completamente o órgão é preciso retrair o prepúcio (pele que recobre a glande), lavar em volta da glande com sabonete e retirar todo o esmegma — secreção branca composta de células epiteliais ...
O acúmulo de esmegma é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pênis. A cautela deve ser redobrada em homens que não operaram a fimose, já que facilita o acúmulo de sujeira. Sabonetes comuns (de pH 7, que é neutro) são os mais indicados para a higiene íntima.
É recomendado que a higiene seja feita três vezes ao dia no máximo, de preferência com água, sabonete neutro e usando somente os dedos, pois eles oferecem maior mobilidade na hora da limpeza, o que é muito importante para lavar o clitóris e retirar todo o esmegma, um resíduo branco.
Nas mulheres, o acúmulo de substâncias secretadas pelas glândulas apócrinas do clitóris em associação com células epiteliais descamativas resulta no esmegma. Nos homens, o esmegma facilita a relação sexual, pois atua como um lubrificante uma vez mantém a umidade da glande.