Um artigo de Carlos Lacerda em seu jornal, “Tribuna da Imprensa”, resumiu o tom: "O senhor Getúlio Vargas não deve ser candidato à presidência; candidato, não deve ser eleito; eleito, não deve tomar posse; empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar".
31 de janeiro de 1951 – 24 de agosto de 1954
Getúlio Vargas (Presidente do Brasil) Getúlio Vargas foi governante do Brasil duas vezes: a primeira entre 1930 e 1945, com um poder mais fechado, e outra entre 1951 e 1954, democraticamente eleito. Ele foi um dos maiores nomes do desenvolvimento do Estado Brasileiro e do Trabalhismo na modernidade.
A chegada de Getúlio Vargas ao poder se deu por meio da Revolução de 30, que pôs fim ao domínio político das elites paulista e mineira. ... Assim, o gaúcho Getúlio Vargas chegou ao poder por meio do Golpe de Estado organizado pela Aliança Libertadora, comumente chamado de Revolução de 30.
Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência da República, dessa vez por meio do voto popular. Vargas se candidatou pelo PTB e recebeu apoio do Partido Social Progressista (PSP), vencendo o pleito de 1950 com 48,7% dos votos.
Getúlio Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 e 1945, em um período da história que ficou marcado como a Era Vargas. Depois, reassumiu o poder entre 1951 e 1954, tornando-se o presidente que permaneceu mais tempo no comando da nação.
A queda de Getulio Vargas ocorreu em um contexto político global influenciado pela derrota do nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial e pela demanda por abertura política no Brasil. ... Evidentemente, tal movimento preocupava setores da elite brasileira e das Forças Armadas.
Em 1953, foi criado o Ministério da Saúde. Foi a primeira vez em que houve um ministério dedicado exclusivamente à criação de políticas de saúde, com foco principalmente no atendimento em zonas rurais, já que nas cidades a saúde era privilégio de quem tinha carteira assinada.
A história da saúde no Brasil tem início em 1808, mas o Ministério da Saúde foi instituído em 25 de julho de 1953, pela Lei nº 1.
Antes do SUS, a saúde pública era quase inexistente no Norte e no Nordeste, justamente as regiões mais pobres do país. Em 1986, por exemplo, os estados do Norte receberam pífios 2% das verbas do Inamps.