ECONOMIA. O dinheiro foi criado para facilitar as trocas comerciais quando estas ficaram mais complexas. A princípio, as permutas eram baseadas na quantidade de tempo de trabalho gasto para produzir a mercadoria. Por exemplo, um pescador dava sua pesca do dia em troca da colheita obtida em um dia por um agricultor.
Brasil. A Casa da Moeda, instituição brasileira responsável pela impressão do dinheiro, foi criada em 1694 por Dom Pedro II, rei de Portugal, para atender a demanda de fabricação de moedas no Brasil Colônia.
Cédula francesa de 25 Sols (1792). Eles recebiam um certificado de depósito, do qual constava a promessa de devolução ao portador da quantia entregue. Esse bilhete, conversível à vista, deu início ao que conhecemos hoje como moeda de papel ou representativa, que contava, assim, com um lastro de metal nobre.
Roma teve a sua primeira moeda oficial por volta de 335 a.C. o (aes Grave ou aes Librale), de forma redonda com indicação de valor e cunhagem oficial. Em 268 a.C., Roma passa a emitir moedas em prata sendo esta a fase conhecida como Denário Romano.
As moedas primitivas mais famosas eram a coruja, o pegasus e a tartaruga. As tartarugas foram as primeiras moedas a serem cunhadas na Grécia, seus exemplares mais antigos são de 625 a.C. e durante um século foram elas que ditavam as leis nas trocas comerciais.
O método inicial de cunhagem se mantém até os dias de hoje em grande parte, com o ouro ou prata pesado em uma quantidade exata, depois colocadas em depressões circulares rasas, em moldes de areia, onde as porções seriam aquecidas, até se fundirem e cobrir a base das depressões.
No século XX, o Brasil adotou nove sistemas monetários ou nove moedas diferentes (em outras palavras os mil-réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real, e o real).
O valor de uma moeda é definido por três aspectos: quantidade, estado de conservação e data de lançamento. Uma moeda jovem pode ser muito valiosa se tiver um volume de tiragem limitada.