Para Que Serve O Exame C3 E C4?

Para que serve o exame C3 e C4

Para determinar se deficiências ou anormalidades nas proteínas que fazem parte do sistema complemento estão contribuindo para o aumento das infecções ou da atividade autoimune. Para monitorar a atividade de doenças autoimunes.

C3 e C4 são utilizados para determinar se deficiências ou anormalidades no sistema complemento estão provocando ou contribuindo para a condição ou doença de um paciente. A atividade do complemento total (CH50 ou CH100) pode ser solicitada para verificar a integridade de toda a via clássica do complemento. Outros componentes do complemento são solicitados, quando necessário, para investigar deficiências.

C4

As proteínas do complemento promovem e regulam essas atividades. Deficiências ou anormalidades hereditárias ou adquiridas em um ou mais dos componentes do complemento podem afetar adversamente a integridade e funcionamento do sistema imune. As deficiências também podem surgir em função de uma produção diminuída ou do aumento da utilização de uma ou mais proteínas do complemento.

Os níveis de C3 e C4 são os solicitados com mais frequência, porém,podem ser pedidos outros testes como o inibidor de C1, quando se suspeita de outras deficiências. Os componentes individuais do complemento podem ser solicitados quando a atividade do complemento total (CH50 ou CH100) é anormal, para ajudar a determinar quais dos componentes são deficientes ou anormais.

O teste de complemento pode ser feito para ajudar a diagnosticar a causa de infecções microbianas recorrentes, angioedema ou inflamação. Ele pode ser utilizado no auxílio diagnóstico e monitoramento da atividade de doenças autoimunes agudas e crônicas, como lúpus eritematoso sistêmico (LES). Também pode ser feito e monitorado para doenças e condições relacionadas a imunocomplexos, como glomerulonefrite (um distúrbio renal), doença do soro, artrite reumatoide e vasculite (inflamação de um vaso sanguíneo). Quando os imunocomplexos se formam, o complemento ajuda a retira-los do sangue, reduzindo os níveis de complemento.

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Quando você tem infecções microbianas recorrentes (geralmente bacterianas), inflamação ou edema inexplicados ou sintomas relacionados a um distúrbio autoimune. Para ajudar a monitorar uma condição aguda ou crônica que afeta o sistema complemento.

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O teste de complemento pode ser solicitado quando você tem uma inflamação ou edema inexplicados ou sintomas de um distúrbio autoimune, como o LES. Também pode ser feito quando o médico suspeita que você tenha uma condição relacionada à imunocomplexos e deseja verificar o estado do seu sistema complemento.

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.

O sistema complemento é um conjunto de proteínas sanguíneas circulantes que trabalham juntas para promover respostas imunes e inflamatórias. Sua principal função é destruir substâncias estranhas como bactérias e vírus. Os nove componentes principais do complemento são aqueles designados como C1 a C9. Eles são assistidos e regulados por vários subcomponentes e inibidores.

C3

C3

Níveis de complemento aumentados e diminuídos não serão capazes de dizer ao médico o que está errado, mas lhe darão uma indicação que o sistema imune está envolvido na sua condição. Os níveis de complemento podem estar aumentados na inflamação, e se elevam antes de outros marcadores, como a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a proteína C reativa (PCR).

O sistema complemento é parte do sistema imune inato do corpo. Ao contrário do sistema imune adquirido, que produz anticorpos e que tem como alvo a proteção contra ameaças específicas, o sistema imune inato é inespecífico e pode responder rapidamente a substâncias estranhas. Ele não necessita de uma exposição prévia ao micro-organismo ou substância invasora e não mantém uma memória de encontros anteriores. Como parte do sistema imune inato, o sistema complemento desenvolveu-se para reconhecer complexos antígeno-anticorpo (imunocomplexos), assim como  algumas estruturas e polissacarídeos (carboidratos complexos) encontrados na membrana externa de micro-organismos e outras células estranhas.

Os níveis de proteínas do complemento estão geralmente aumentados, em conjunto com outras proteínas não relacionadas (chamadas de proteínas de fase aguda), durante a inflamação aguda ou crônica. Todas elas, em geral, retornam ao normal quando a condição subjacente é resolvida. Entretanto, as proteínas do complemento são raramente medidas nessas condições, se comparadas com o teste mais solicitado, o da proteína C reativa (PCR). A importância de sua medida nessas situações não é abordada aqui.

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Esses testes medem a quantidade ou a função (atividade) das proteínas do complemento no sangue. Os componentes do complemento podem ser medidos individualmente e em conjunto para determinar se o sistema está funcionando normalmente. C3 e C4 são as proteínas do complemento medidas com frequência. A atividade do complemento total (CH50 ou CH100) pode ser determinada se o médico suspeita de uma deficiência que não se consegue ser medida por C3 ou C4. CH50 mede a função da via clássica do complemento completa, de C1 a C9. Se essa medida está fora dos limites normais, então, cada um dos nove níveis diferentes do complemento pode ser medido individualmente para procurar por deficiências hereditárias ou adquiridas.

Quando um estado clínico/doença aguda ou crônica foi diagnosticada, faz-se o teste de complemento para ajudar a fornecer uma ideia geral da gravidade da condição (assumindo-se que esta gravidade está relacionada à diminuição nos níveis de complemento). Ocasionalmente, também se faz o teste de complemento quando o médico deseja monitorar a atividade atual de seu estado clínico/doença.

Os níveis de complemento podem estar diminuídos devido a uma deficiência hereditária (relativamente rara) ou devido a aumento do consumo. Uma deficiência hereditária de uma das proteínas do complemento leva, geralmente, a uma alta frequência de infecções microbianas recorrentes ou doença autoimune. Se a deficiência é resultado de uma condição aguda ou crônica subjacente, os níveis de complemento, em geral, irão retornar ao normal se essa condição for resolvida.

Janeway CA Jr, Travers P, Walport M, et al. Immunobiology: The Immune System in Health and Disease. 5th edition. New York: Garland Science; 2001. The complement system and innate immunity.

A dosagem sérica dos componentes C3 e C4 do sistema complemento é útil no diagnóstico e monitoramento de doenças do complexo imune, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), e infecções.

A ativação do complemento pode ser iniciada de diferentes modos. São chamados de vias clássica, alternativa ou da lectina. Entretanto, o produto final de todas as vias de ativação é o mesmo – a formação do Complexo de Ataque à Membrana (CAM). A ativação do complemento leva a vários outros acontecimentos:

Estados clínicos/Doenças: Distúrbios autoimunes, Lupus Eritematoso Sistêmico

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