Este medicamento é indicado para o tratamento e profilaxia das dores causadas por processos cirúrgicos, sendo indicado, principalmente, para raquianestesia, como ocorre em cirurgia urológica e dos membros inferiores de 2-3 horas de duração, além de cirurgia abdominal de 45-60 minutos de duração.
Os anestésicos locais bloqueiam a ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. A forma ionizada do anestésico local liga-se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a propagação da despolarização celular.
Comentários: A teoria do receptor específico, a mais aceita hoje em dia, propõe que os anestésicos locais agem ligando-se a receptores específicos nos canais de sódio. A ação da droga é direta, não mediada por alguma alteração nas propriedades gerais da membrana celular.
Anestésicos locais atuam sobre os processos de geração e condução nervosa, reduzindo ou prevenindo o aumento de permeabilidade de membranas excitáveis ao sódio, ou seja, diminuindo a despolarização da membrana celular.
Os anestésicos locais são bases fracas que agem no axônio, bloqueando de modo reversível a geração e condução do impulso nervoso. Esses fármacos têm ação sob qualquer parte do sistema nervoso e em qualquer tipo de fibra. O seu uso têm se dado em larga escala na clínica médica e odontológica.
A anestesia local é usada para impedir a transmissão de sinais entre uma parte específica do corpo e o cérebro. Ela age bloqueando os canais de sódio nos neurônios, o que barra a transmissão do impulso nervoso para o cérebro - assim, a pessoa "não sabe" que algo dolorido está acontecendo.
Resposta. Resposta: Como ocorre uma diminuição da dor, a ação do anestésico tem que ser sobre um nervo sensitivo. Na verdade, a maioria dos anestésicos age impedindo a abertura de canais de sódio, bloqueando a propagação do impulso nervoso.
Para impedir a dor, as moléculas do anestésico devem se combinar com a membrana dos nervos. Precisam ser, como ela, constituídas de gorduras. Ao se unir à membrana, o anestésico altera o seu funcionamento.
A anestesia regional é um procedimento anestésico que visa anestesiar apenas a porção do corpo a ser operada, e o paciente pode permanecer acordado ou sedado. Os tipos de anestesia regional mais utilizados são: – Anestesia raquidiana (ou raquianestesia). – Anestesia peridural ou epidural.
Os efeitos colaterais da anestesia raquidiana Seus efeitos podem ser reduzidos com repouso (deitar-se) e analgésicos. Outros efeitos esperados são a pressão baixa, sensação de não conseguir respirar, formigamento no pós-operatório, tremores, coceira ou irritação na pele e até sonolência.
“Existe uma crença de que anestesia geral é muito mais perigosa”, revela dr. Oscar, explicando que comparando o risco entre todos os tipos de anestesia, seja ela regional (subaracnóidea ou raque e peridural), bloqueios de nervos periféricos ou geral, são pequenas as diferenças na incidência de complicações.
Quais os riscos Embora sejam raros, podem ocorrer efeitos colaterais como suor excessivo, infecção no local da injeção, toxicidade sistêmica, problemas cardíacos e pulmonares, calafrios, febre, danos nos nervos, perfuração da membrana que protege a medula espinhal, chamada de dura-máter, podendo causar paraplegia.
Com cerca de 3 horas de duração, a raquidiana age o tempo necessário para o médico realizar a cesariana. "A gestante perde a sensibilidade e os movimentos dos membros inferiores. Sua ação é imediata e a gestante permanece consciente e acordada", diz a obstetra e ginecologista Erica Mantelli.
O principal sintoma da cefaleia pós-raqui é, de fato, a dor de cabeça, que pode surgir até 5 dias após a administração da anestesia, sendo mais comum de aparecer após cerca de 24 a 48 horas.
Existe um mito de que as costas nunca mais serao as mesas, a dor nas costas aparecem e nunca mais somem, mas esta muito mais ligada a outros problemas de postura e forca muscular do que complicacao da raqui. A mais grave e mais rara complicacao é a meningite e hematoma dural.
Na maioria dos casos surge nas primeiras 24 horas; A cefaleia desaparece da seguinte maneira: Espontaneamente, dentro de uma semana; • Dentro de 48 horas após tratamento farmacológico ou após tamponamento sanguíneo epidural.
O alívio das dores é sentido de 10 a 15 minutos após a aplicação da anestesia, que dura em média 3 horas. Por isso, em partos mais longos ou quando a analgesia é feita muito cedo, pode ser necessário aplicar mais de 1 dose da anestesia, através de um cateter colocado nas costas durante a anestesia.
Em relação a anestesia peridural: Cefaleia por punção subaracnóide acidental. Retenção urinária. Hipontensão e bradicardia por bloqueio de nervos simpáticos.
A analgesia peridural é a modalidade utilizada com mais frequência durante o trabalho de parto. Suas principais vantagens incluem: o alívio efetivo da dor com baixa dose anestésica sem bloqueio motor significativo e a possibilidade de complemento analgésico em cateter.
1. Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da raquianestesia.
Na raquidiana o paciente recebe uma dose única de fármacos. A quantidade de anestésico utilizada na anestesia raquidiana também é muito menor que aquela usada na peridural. Pode-se dizer que a peridural é uma anestesia mais superficial que a raquidiana, por isso precisa de mais anestésicos para a pessoa não sentir dor.
A raquianestesia é uma técnica que faz parte das anestesias parciais. O objetivo deste método é bloquear temporariamente a sensibilidade de uma parte específica do corpo. A anestesia raquidiana é aplicada através da região lombar das costas, entre as vértebras da coluna, em um local abaixo da medula espinhal.
A anestesia que é administrada a grávidas durante o parto normal é a epidural, que é aplicada na região lombar, no espaço vertebral, de forma a atingir os nervos da região, proporcionando analgesia nesse local e da cintura para baixo.
A legislação vigente garante analgesia no parto normal pelo SUS, o que não significa obrigatoriamente anestesia peridural. Existem várias técnicas não farmacológicas de analgesia. Visite a maternidade onde será seu parto e informe-se sobre estas técnicas.
No parto normal com anestesia são aplicadas doses baixas dos anestésicos, assim, o desconforto é retirado, mas a mulher pode manter a mobilidade das pernas. Por isso não chega a ser uma anestesia, mas sim uma analgesia.