A ossificação endocondral inicia-se sobre uma peça de cartilagem hialina do esqueleto que irá formar tecido ósseo. Esse tipo de ossificação é o responsável básico pela constituição dos ossos curtos e longos.
A manutenção da matriz é feita pelos osteócitos que sintetizam e reabsorvem a matriz, atividades importantes por contribuírem para a homeostase do cálcio no sangue. A morte do osteócito promove a reabsorção da matriz pela atividade dos osteoclastos, seguida pelo reparo ou remodelação do tecido ósseo pelos osteoblastos.
Osteócitos: são células achatadas com vários prolongamentos citoplasmáticos e que se destacam por serem o tipo celular mais abundante nesse tecido. Essas células estão no interior da matriz óssea, mais precisamente no interior das lacunas, estando presente apenas uma célula por lacuna.
Os osteócitos são osteoblastos que ficam aprisionados em lacunas formadas conforme essas células secretam a matriz. Cada lacuna apresenta apenas um osteócito. Os osteócitos são células bastante abundantes, sendo as células que mais ocorrem no tecido ósseo.
O osteoclasto é uma célula que compõe a matriz óssea, bastante grande em comparação à outras células, multinucleada, e que está envolvida na reabsorção e remodelagem do tecido ósseo.
Osteoblastos e osteoclastos são dois tipos de células que formam o tecido ósseo, cada um com funções específicas. Os primeiros são responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea e localizam-se na superfície do osso. Já os osteoclastos permitem a remodelação óssea.
Para Heaney10, ela depende de três prováveis fatores que se inter-relacionam: os níveis de hormônios circulantes que agem no processo de calcificação, a sobrecarga mecânica imposta ao esqueleto, além da ingestão adequada de cálcio e vitamina D e a sua produção.
A principal função do PTH é estimular a liberação de cálcio para o plasma, e, para isso, age principalmente nos ossos, nos rins e indiretamente no intestino delgado. Nos ossos, o PTH estimula a reabsorção óssea permitindo o acoplamento entre osteoblastos e osteoclastos, aumentando de uma forma geral o turnover ósseo.
Mas é o tecido ósseo que confere a rigidez característica dos ossos. Nele se encontram células como os osteócitos. Entre as células, existe a matriz óssea, que representa o material intercelular, constituída, basicamente, de sais de cálcio e de fósforo, além de proteínas chamadas colágeno.
Já a parte inorgânica é encontrada revestindo a parte orgânica. Ela é formada por minerais como fosfato de cálcio, que confere a rigidez aos ossos.
A parte externa dos ossos é constituída por uma rede de tecido fibroso denominada matriz extracelular, que é de consistência dura devido à presença de sais de cálcio em sua estrutura.
A parte orgânica é formada por 90% de colágeno e por uma substância amorfa que contém proteínas. A parte inorgânica, presente em maior quantidade, é constituída por cristais de hidroxiapatita, que dão maior resistência aos ossos e são compostos por sais minerais como cálcio e fósforo.
Resposta. A presença de cálcio proporciona a rigidez do osso, já as fibras de colágeno conferem resistência e flexibilidade.
Resposta: Os ossos são duros e resistentes devido aos elementos que existem em sua composição. A dureza está relacionada à matriz extracelular presente no tecido conjuntivo que reveste o tecido ósseo, formado por sais de cálcio e fósforo.