A reobase é o menor valor de corrente de um estímulo retangular com largura de pulso considerada infinita (de 250 a 1000 µs) que causa contração muscular. A cronaxia, é a menor largura de pulso, também de um estímulo retangular, porém com o dobro do valor da reobase, que causa contração muscular.
As correntes TENS e FES são famosas por promover estímulos elétricos para amenizar dores e/ou ativar áreas musculoesqueléticas, acelerando a recuperação de quem enfrenta alguma desordem física. Neste texto, você entenderá tudo sobre TENS e FES, inclusive o uso nos protocolos fisioterapêuticos.
As vias ascendentes responsáveis pela retransmissão da sensação dolorosa até os centros cerebrais superiores fazem parte do sistema ântero-lateral na medula espinhal. Os mediadores químicos da dor são liberados pelos tecidos lesionados, e irão ativar os nociceptores.
O motivo pelo qual o TENS é capaz de atuar na dor é que ele ativa um mecanismo do sistema nervoso, o sistema inibitório descendente de dor, por isso acaba por amenizar a dor. Não há efeitos colaterais e nem risco para quem o utiliza, o TENS não possui característica de dependência, diferente de alguns remédios.
Existem várias modalidades de TENS e os principais tipos descritos são TENS conven¬cional, TENS acupuntura ou baixa frequência, e TENS breve-intensa (WALSH, 1997; WOOLF e THOMPSON, 1994).
Para utilizar corretamente o TENS, siga os passos:
O ideal é que o TENS seja usado na primeira fase de reabilitação do paciente, ou seja, quando ele está apresentando crises de dor, já que neste período os músculos estão contraídos de forma mais intensa, levando a dor aguda.
Como a TENS funciona? A TENS utiliza a estimulação elétrica galvânica por meio de um dispositivo elétrico, com capacidade para controlar a intensidade dos estímulos. São fixados pequenos eletrodos na pele do paciente, na região dolorida, para que a corrente elétrica consiga atingir os músculos.
A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é um procedimento desenvolvido para aliviar a dor periférica por meio de impulsos não dolorosos ao longo da pele. Essas descargas liberam analgésicos endógenos e diminuem o desconforto do paciente.
Complicações possíveis Enxaqueca crônica pode causar incapacitação por dor e afetar a execução de atividades diárias e a qualidade de vida. Quando uma crise intensa se prolonga por mais de 72 horas, diz-se que o paciente está em status enxaquecoso (ou migranoso).