Uma alimentação rica em vitaminas B6, B12 e ácido fólico ajuda a reduzir os níveis de homocisteína. O bife de fígado é uma ótima fonte desses três nutrientes. Banana e feijão também são fontes de vitamina B6 e ácido fólico, enquanto o leite de vaca fornece vitamina B12.
A hiperhomocisteínemia ou homocistinúria é uma síndrome clínica que consiste em um conjunto de alterações metabólicas que culminam na elevação da homocisteína plasmática.
A ingestão diária de 800 mcg de ácido fólico pode reduzir em 25% a homocisteína. A suplementação de ácido fólico associado a vitaminas do complexo B reduz os níveis de homocisteína em 25 a 32%7. A deficiência de vitamina B12 é comum e contribui para aumentar a homocisteína, principalmente com o envelhecimento.
Os níveis de vitamina B12 séricos são considerados baixos quando sua concentração é inferior a 200 pg/mL (148 pmol/L). Os níveis acima de 350 pg/mL praticamente excluem deficiência de B12.
O ácido fólico deve ser iniciado no mínimo 30 dias antes de engravidar e seu uso deve ser continuado até o final do primeiro trimestre de gestação. A dose recomendada é de 0,4mg por dia para prevenção de defeitos do tubo neural. Para pacientes consideradas de risco deve-se ingerir uma dose de 4-5g/dia.