Em 2007 cientistas da Universidade Duke, nos EUA, divulgaram que a função do apêndice é fabricar e servir como depósito de bactérias que auxiliam na digestão. Além disso, ele também possui células linfoides, que produzem anticorpos e ajudam nas defesas do organismo.
O apêndice era considerado um órgão vestigial, ou seja, um vestígio da evolução cuja função havia sido perdida com o tempo – praticamente um fóssil em nosso abdome. Mas, em 2007, cientistas da Universidade Duke, nos EUA, divulgaram que ele fabrica e serve como depósito de bactérias que auxiliam na digestão.
O apêndice cecal é um órgão linfático dotado por grande quantidade de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, por isso é considerado um órgão imunitário secundário.
Microbiólogos australianos e franceses concluíram que o órgão é fundamental no papel de povoar o sistema digestivo com bactérias que colaboram com nosso sistema imunológico, nos defendendo de infecções. Os heróis da história são umas células chamadas linfócitos inatos, que existem em grande quantidade no apêndice.
O cólon (intestino grosso) absorve a água e o líquido dos alimentos digeridos; e, os resíduos que restam, formam as fezes, que são armazenadas no reto, a parte final do sistema digestivo. A partir daí, as fezes são eliminadas para fora do corpo passando pelo ânus por meio do movimento peristáltico do intestino.
O intestino delgado é o órgão responsável pela absorção dos alimentos, permitindo que os minerais, as vitaminas e nutrientes sejam aproveitados pelo organismo. Embora o intestino delgado represente praticamente ¾ do sistema digestivo, é muito raro o desenvolvimento de um câncer nesse órgão.
A porção final do reto que armazena as fezes momentos antes da evacuação é chamada ampola retal. Essa região possui uma grande sensibilidade e, quando a ampola está cheia, essa informação sobe ao cérebro nos dando consciência do fato.
O canal anal é a última parte do trato gastrointestinal. Ele possui cerca de 3 a 4 cm de extensão e encontra-se completamente retroperitoneal. Ele se inicia na junção anorretal, distalmente à flexura perineal, e termina no ânus. De forma geral, é uma importante parte dos órgãos de continência.