Glicólise e gliconeogênese são reguladas reciprocamente. Se glicólise (a conversão de glicose em piruvato) e gliconeogênese (a conversão de piruvato em glicose) fossem permitidas ocorrer simultaneamente em altas taxas, o resultado seria o consumo de ATP e a produção de calor.
A regulação da glicemia no organismo depende basicamente de dois hormônios, o glucagon e a insulina. A ação do glucagon é estimular a produção de glicose pelo fígado, e a da insulina é bloquear essa produção, além de aumentar a captação da glicose pelos tecidos periféricos insulino-sensíveis.
Os principais hormônios que influenciam diretamente o metabolismo energético incluem a insulina, o glucagon, as catecolaminas, o cortisol, o hormônio do crescimento, somatostatina, além de várias outras substâncias hormonais ou não-hormonais que podem agir tanto no nível periférico quanto central.
A função dos lipídios é fornecer energia, sendo semelhante à dos carboidratos. Isso significa que quando o corpo precisa de combustível há quebra de carboidratos e, se esses acabam, inicia-se a quebra de gordura, processo chamado de lipólise.
A oxidação é um processo auto-catalítico que afeta principalmente os ácidos graxos presentes na gordura de um alimento e que depende apenas de fatores iniciadores tais como radiação UV, oxigênio, íons metálicos de transição (Cobre e ferro), temperaturas elevadas, entre outros.