EQST

“Algumas denominações precisam de muita cautela para serem usadas, na medida em que, sem esse cuidado, podem ser empregadas para encobrir a realidade em lugar de desvelá-la, além de poderem se transformar em instrumento de hierarquização e discriminação entre pessoas, objetos, atos. É esse o caso dos termos arte popular e arte erudita. Um leigo, ou mesmo a visão capitalista, podem dissociar os trabalhos intelectual e manual, vinculados respectivamente à elite e ao povo. Daí fica subentendido que a produção popular pertence ao campo do irracional ou simplesmente do executar sem se preocupar com qualquer elaboração. É inegável que essa é uma classificação um tanto quanto discriminatória, pois confina as criações populares num gueto, resultando em reserva de mercado para a produção de origem erudita, dirigida geralmente à camada social dominante. Para discutir a oposição entre o erudito e o popular nas artes plásticas, vale a pena lembrar que, em seu conceito “Teoria tradicional e teoria crítica”, os pensadores Theodor Adorno e Max Horkheimer defendem, em 1947, que a arte não deveria ser massificada, pois era feita e destinada à elite. Portanto, a dupla de pensadores da Escola de Frankfurt defendia que, se o povo não tem acesso à arte, não pode criá-la nem julgá-la. Para eles, Van Gogh não deveria virar figurinha. Já para o pensador Walter Benjamim, da mesma escola, “rompendo o envoltório da arte, põe os homens, qualquer homem, o homem de massa, em posição de usá-las e gozá-las”. Vê-se que o caso está calcado em como a arte deve ou não ser introduzida na sociedade. Se nem nesse momento se chegou a uma resposta de por que a arte popular não deve ser negada e sim inserida, quem ousa dizer que, independentemente da raiz, ela é sim a cultura de um povo – explorada cada uma à sua maneira: simples ou rebuscada, e sempre espontânea. Como as obras do cearense Hélio Melo, que estarão expostas na 27° Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em outubro, marcando a volta da arte popular ao salão nobre.” (Disponível em: http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=404&Itemid=193 Último acesso: 1/10/2011)

“Algumas denominações precisam de muita cautela para serem usadas, na medida em que, sem esse cuidado, podem ser empregadas para encobrir a realidade em lugar de desvelá-la, além de poderem se transformar em instrumento de hierarquização e discriminação entre pessoas, objetos, atos. É esse o caso dos termos arte popular e arte erudita. Um leigo, ou mesmo a visão capitalista, podem dissociar os trabalhos intelectual e manual, vinculados respectivamente à elite e ao povo. Daí fica subentendido que a produção popular pertence ao campo do irracional ou simplesmente do executar sem se preocupar com qualquer elaboração. É inegável que essa é uma classificação um tanto quanto discriminatória, pois confina as criações populares num gueto, resultando em reserva de mercado para a produção de origem erudita, dirigida geralmente à camada social dominante. Para discutir a oposição entre o erudito e o popular nas artes plásticas, vale a pena lembrar que, em seu conceito “Teoria tradicional e teoria crítica”, os pensadores Theodor Adorno e Max Horkheimer defendem, em 1947, que a arte não deveria ser massificada, pois era feita e destinada à elite. Portanto, a dupla de pensadores da Escola de Frankfurt defendia que, se o povo não tem acesso à arte, não pode criá-la nem julgá-la. Para eles, Van Gogh não deveria virar figurinha. Já para o pensador Walter Benjamim, da mesma escola, “rompendo o envoltório da arte, põe os homens, qualquer homem, o homem de massa, em posição de usá-las e gozá-las”. Vê-se que o caso está calcado em como a arte deve ou não ser introduzida na sociedade. Se nem nesse momento se chegou a uma resposta de por que a arte popular não deve ser negada e sim inserida, quem ousa dizer que, independentemente da raiz, ela é sim a cultura de um povo – explorada cada uma à sua maneira: simples ou rebuscada, e sempre espontânea. Como as obras do cearense Hélio Melo, que estarão expostas na 27° Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em outubro, marcando a volta da arte popular ao salão nobre.” (Disponível em: http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=404&Itemid=193 Último acesso: 1/10/2011) Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
  • “Algumas denominações precisam de muita cautela para serem usadas, na medida em que, sem esse cuidado, podem ser empregadas para encobrir a realidade em lugar de desvelá-la, além de poderem se transformar em instrumento de hierarquização e discriminação entre pessoas, objetos, atos. É esse o caso dos termos arte popular e arte erudita. Um leigo, ou mesmo a visão capitalista, podem dissociar os trabalhos intelectual e manual, vinculados respectivamente à elite e ao povo. Daí fica subentendido que a produção popular pertence ao campo do irracional ou simplesmente do executar sem se preocupar com qualquer elaboração. É inegável que essa é uma classificação um tanto quanto discriminatória, pois confina as criações populares num gueto, resultando em reserva de mercado para a produção de origem erudita, dirigida geralmente à camada social dominante. Para discutir a oposição entre o erudito e o popular nas artes plásticas, vale a pena lembrar que, em seu conceito “Teoria tradicional e teoria crítica”, os pensadores Theodor Adorno e Max Horkheimer defendem, em 1947, que a arte não deveria ser massificada, pois era feita e destinada à elite. Portanto, a dupla de pensadores da Escola de Frankfurt defendia que, se o povo não tem acesso à arte, não pode criá-la nem julgá-la. Para eles, Van Gogh não deveria virar figurinha. Já para o pensador Walter Benjamim, da mesma escola, “rompendo o envoltório da arte, põe os homens, qualquer homem, o homem de massa, em posição de usá-las e gozá-las”. Vê-se que o caso está calcado em como a arte deve ou não ser introduzida na sociedade. Se nem nesse momento se chegou a uma resposta de por que a arte popular não deve ser negada e sim inserida, quem ousa dizer que, independentemente da raiz, ela é sim a cultura de um povo – explorada cada uma à sua maneira: simples ou rebuscada, e sempre espontânea. Como as obras do cearense Hélio Melo, que estarão expostas na 27° Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em outubro, marcando a volta da arte popular ao salão nobre.” (Disponível em: http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=404&Itemid=193 Último acesso: 1/10/2011)
  • “Algumas denominações precisam de muita cautela para serem usadas, na medida em que, sem esse cuidado, podem ser empregadas para encobrir a realidade em lugar de desvelá-la, além de poderem se transformar em instrumento de hierarquização e discriminação entre pessoas, objetos, atos. É esse o caso dos termos arte popular e arte erudita. Um leigo, ou mesmo a visão capitalista, podem dissociar os trabalhos intelectual e manual, vinculados respectivamente à elite e ao povo. Daí fica subentendido que a produção popular pertence ao campo do irracional ou simplesmente do executar sem se preocupar com qualquer elaboração. É inegável que essa é uma classificação um tanto quanto discriminatória, pois confina as criações populares num gueto, resultando em reserva de mercado para a produção de origem erudita, dirigida geralmente à camada social dominante. Para discutir a oposição entre o erudito e o popular nas artes plásticas, vale a pena lembrar que, em seu conceito “Teoria tradicional e teoria crítica”, os pensadores Theodor Adorno e Max Horkheimer defendem, em 1947, que a arte não deveria ser massificada, pois era feita e destinada à elite. Portanto, a dupla de pensadores da Escola de Frankfurt defendia que, se o povo não tem acesso à arte, não pode criá-la nem julgá-la. Para eles, Van Gogh não deveria virar figurinha. Já para o pensador Walter Benjamim, da mesma escola, “rompendo o envoltório da arte, põe os homens, qualquer homem, o homem de massa, em posição de usá-las e gozá-las”. Vê-se que o caso está calcado em como a arte deve ou não ser introduzida na sociedade. Se nem nesse momento se chegou a uma resposta de por que a arte popular não deve ser negada e sim inserida, quem ousa dizer que, independentemente da raiz, ela é sim a cultura de um povo – explorada cada uma à sua maneira: simples ou rebuscada, e sempre espontânea. Como as obras do cearense Hélio Melo, que estarão expostas na 27° Bienal Internacional de Artes de São Paulo, em outubro, marcando a volta da arte popular ao salão nobre.” (Disponível em: http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=404&Itemid=193 Último acesso: 1/10/2011)


    Sim case em algum lugar do texto que voce ira encomtrar o seu obgetivo