Os pronomes pessoais do caso oblíquo assumem, maioritariamente, a função de objetos na oração (objeto direto ou objeto indireto). Podem ser classificados como tônicos ou átonos.
Pronomes oblíquos átonos exercem a função sintática de complemento. Diferente dos pronomes oblíquos tônicos, não vêm acompanhados de preposição. São designados "átonos" por não possuírem acento tônico, ou seja, são pronunciados sem intensidade. São eles:
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Pronomes oblíquos ou do caso oblíquo são uma categoria de pronomes pessoais, ao lado dos pronomes do caso reto. Exercem a função de objeto direto ou indireto em uma oração.
Há dois casos importantes a serem ressaltados nos dois períodos. Separando exclusivamente o primeiro, onde temos um verbo transitivo direto (quem respeita, respeita alguém). Neste caso, assim como no segundo período, agora transitivo indireto (quem obedece, obedece a alguém), há a substituição pelo pronome. Respectivamente, o pronome “me” será objeto direto e indireto.
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Os pronomes oblíquos átonos assumem as formas no, na, nos, nas quando a forma verbal termina em -m ou em outro som nasal. Neste caso a consoante final não é suprimida, permanecendo na forma verbal, mas os pronomes oblíquos átonos são antecedidos pela consoante n:
Podemos justificar isso de uma maneira melhor, já que alguns verbos não possuem sentido se estão sozinhos, motivo pelo qual eles precisam de um complemento. Vamos para um exemplo bem comum:
Existem basicamente três posições em que esses pronomes podem ser colocados em relação ao verbo: próclise, ênclise e mesóclise.
O emprego dos pronomes pessoais oblíquos em português brasileiro contemporâneo falado (e às vezes também escrito) tem sido um daqueles complexos problemas da nossa língua. É que, em primeiro lugar, temos a tendência a substituir os pronomes átonos o/a/os/as/lhe/lhes pelos tônicos ele/ela/eles/elas: «Eu não vi ele hoje»; «Eu dei o livro pra ele». Em segundo lugar, muitas vezes omitimos o objeto direto quando este é um pronome: «Você viu o Zé? Não vi, não». Em terceiro lugar, o uso do pronome pessoal reto você, que exige os oblíquos o/a/os/as/lhe/lhes, em lugar de tu, acaba criando ambiguidades: «Eu não o conheço!» (não conheço você ou ele?). Por isso, costumamos desfazer a ambiguidade por meio das formas «Não te conheço» (informal) ou «Não lhe conheço« (formal) em oposição a «Não conheço ele».
No exemplo acima, é possível perceber que, ao nos dirigirmos a uma pessoa com quem não temos intimidade, ao mesmo tempo evitamos o uso de te e do pronome objeto direto o/a, utilizando em seu lugar o pronome objeto indireto lhe: «Não lhe conheço!».
Os pronomes pessoais do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti contigo, se, si, consigo, o, a, lhe, ele, ela, nos, nós, convosco, vos, vós, convosco, os, as, lhes, eles, elas.
Por que isso acontece? Evolução linguística, dirão vocês. Eu, como linguista, não posso negar que isso seja uma inovação que poderá vir a tornar-se uso corrente e predominante. Ou seja, como cientista da língua, não posso deixar de observar o fenômeno como algo natural a que todas as línguas estão sujeitas.
Regra geral, é facultativo o uso da próclise ou da ênclise na colocação do pronome oblíquo átono na oração. Há, contudo, situações que justificam o uso específico de uma forma de colocação pronominal.
Deverá ser usada a ênclise quando a oração é iniciada por um verbo, porque as frases não devem ser iniciadas com pronomes oblíquos. Já a próclise deverá ser usada quando houver palavras atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome, como palavras negativas, alguns pronomes e conjunções.
1. Quando os verbos terminarem em r, s ou z, os pronomes o, os, a, as serão transformados em lo, la, los, las.
2. Quando as terminações apresentam ditongos nasais (ão, õe, õem, am, em), os pronomes o, os, a, as se transformam em no, na, nos, nas.
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