O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.
Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.
Notificação Compulsória Para a notificação de casos humanos: utilize a Ficha de Investigação Epidemiológica (FIE), padronizada pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN. Envie a FIE para a UVIS (Unidade de Vigilância em Saúde) de referência do local de atendimento.
Para prevenir, os humanos que moram em área de mata devem usar repelentes e roupas de manga comprida – o mesmo vale para quem for fazer trilhas. Já os cães devem usar coleiras com repelente e, se possível, serem vacinados contra o problema.
O que fazer em caso de suspeita Quando existe suspeita de se estar infectado com leishmaniose é muito importante ir imediatamente ao hospital para fazer exames de sangue e confirmar se a doença está presente no organismo.
Existem três tipos principais: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucocutânea e leishmaniose visceral. O sintoma mais evidente da forma cutânea são úlceras na pele. Na forma mucocutânea, as úlceras afetam não só a pele como também a boca e nariz.