A cirurgia de colostomia é realizada a partir de uma abertura na parede abdominal, próxima à parte final do intestino, por onde passarão as excreções. O papel da bolsa é coletar o conteúdo fecal, facilitando o processo de evacuação do paciente e permitindo que as fezes sejam descartadas de maneira prática e higiênica.
A bolsa de colostomia é um saco coletor, que pode estar localizado ao lado do abdômen, exercendo a função de receber as fezes ou a urina. Existem diversos padrões para as bolsas, e cada uma é indicada de acordo com a abertura feita na parede abdominal, idade e tipo de material que irá receber.
O tempo de permanência é variável. Pode ser temporária ou definitiva (não reversível). Nas temporárias, irá depender da doença em questão, sua evolução e da cirurgia que foi realizada. Varia em média de dois a seis meses o tempo que o paciente conviverá com a colostomia ou ileostomia até seu fechamento.
Para isto é importante evitar o consumo de alimentos altamente fermentáveis como feijão, milho, ervilha, grãos, lentilha, fava, couve flor, couve de Bruxelas, pepino, brócolis, cebola, nabo, pimentão, açúcar, doces concentrados , chocolate , cerveja e bebidas gaseificadas.
O primeiro aspecto a ser considerado é a necessidade de repouso pós-operatório. Cada caso deve ser analisando individualmente e apenas o cirurgião é quem poderá liberar o paciente para as atividades normais, carregar peso inclusive.
Assim que for autorizada pelo médico, a atividade física pode (e deve) fazer parte da rotina de quem usa bolsa de colostomia. O mesmo acontece com o retorno ao trabalho.
Viver com uma bolsa coletora de fezes, a colostomia, é mais simples do que se imagina. Seu uso não interfere na rotina - é possível trabalhar, ir à academia e até a praia. O mais difícil não é se adaptar a ela, mas sim lidar com o preconceito.