As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro. Depressoras – diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual.
Os principais fármacos utilizados com esses propósitos são os benzodiazepícos, barbitúricos e compostos “Z”, todos atuando em nível do receptor GABAA. O ácido γ-aminobutírico (GABA) é o principal neurotransmissor inibitório do SNC, atuando em nível de três receptores, sendo o GABAA o mais abundante.
Perturbadoras – também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25.
Definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença crônica, ou seja, sem cura até então, a dependência química é um problema alarmante no território brasileiro. Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz, Brasil possui cerca de 3,5 milhões de usuários de droga.
O número absoluto de usuários no Brasil representa 20% do consumo mundial", disse o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da pesquisa. Entre os que admitiram ter consumido a droga no último ano, 2,6 milhões são adultos e 244 mil são adolescentes.
De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PENSE), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, o número de jovens que já tiveram algum contato com drogas ilícitas era de 236,8 mil, seis mil a mais em relação à pesquisa anterior feita em 2012.
A resposta simples seria: usam porque as drogas existem, porque são acessíveis (principalmente tabaco e álcool) e porque os amigos também experimentam. Já um envolvimento maior no uso dependeria de vários outros fatores, que cobriremos nas questões 5 e 6.
Viena, 25 de junho de 2020 - O Relatório Mundial sobre Drogas 2020 divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) mostra que cerca de 269 milhões de pessoas usaram drogas no mundo em 2018 – aumento de 30% em comparação com 2009.
Cerca de 19 milhões de pessoas usaram cocaína em 2018, enquanto 27 milhões usaram anfetaminas no mesmo ano. o período 2000-2018 do que nos países desenvolvidos.
O relatório mostrou ainda quais países e territórios estão entre aqueles que mais consomem a droga. Para a surpresa de muitos, o número um do ranking é a Islândia, onde 18,3% das pessoas com idades entre 18 e 67 anos disseram ter usado maconha. Em segundo lugar está Nigéria, com 16,8%.
Álcool e tabaco são as drogas mais consumidas no Brasil, alerta Fiocruz.
A droga se mostrou, em muitos casos, mais rentável aos traficantes do que a venda de outras mais caras, como a maconha e a cocaína refinada. Na região metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, um papelote de cocaína custa cerca de R$ 20, enquanto uma pedra de crack sai em média a R$ 5.
O hidroclorido de cocaína (pó branco e cristalino) é extraído, por meio de processos químicos, das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América do Sul.
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Não está na lei uma limitação concreta de quanto você pode portar, sendo que resta ao juiz interpretar se a quantidade da droga que o agente carregava era grande ou não. Assim, 01 g de droga seria claramente considerado porte para consumo, enquanto 20 kg de droga poderia ser considerado como tráfico.