- Tecidos lábeis ou de divisão contínua: as células possuem a capacidade de se proliferar por toda a vida, substituindo as que estão velhas ou destruídas. Temos como exemplo os epitélios, células da medula óssea vermelha e tecidos hematopoiéticos.
Exemplos de células estáveis: hematócitos, células dos tubos renais e fibroblastos. São células com capacidade de replicação dos núcleos de forma estável. Exemplos de células permanentes: neurônios e fibras musculares do tipo estriadas.
Tecidos estáveis: têm principalmente uma regeneração em resposta à uma agressão sobre determinadas estruturas. Ex.: fratura de ossos: temos não só uma reposição cicatricial, mas uma reposição com tecido ósseo neoformado; fígado com hepatite viral aguda tem necrose hepatocitária, uma reposição integral sem fibromas.
As células permanentes são células que são incapazes de regeneração. Essas células são consideradas terminalmente diferenciadas e não proliferativas na vida pós-natal. Isso inclui neurônios, células cardíacas, células do músculo esquelético e glóbulos vermelhos.
O fígado é um órgão de, aproximadamente, 1,5 kg, sendo considerado o segundo maior órgão do corpo humano. Ele está situado abaixo do diafragma, na parte superior da cavidade abdominal.
A vesícula biliar é um órgão que fica atrás do fígado e ajuda na digestão dos alimentos. Ela é uma pequena bolsa que guarda a bile: líquido verde que dissolve as gorduras. Assim como os rins, a vesícula biliar pode produzir cálculos, ou seja, pedras.
A colecistite consiste em uma inflamação da vesícula biliar, geralmente decorrente da obstrução do duto cístico provocada por um cálculo. Normalmente, as pessoas sentem dor abdominal, febre e náuseas. A ultrassonografia geralmente pode detectar sinais de inflamação na vesícula biliar.