Hematúria é definida como a presença anormal de eritrócitos (glóbulos vermelhos) na urina. A hematúria pode ser macroscópica, ou seja, visível a olho nu, ou microscópica, ou seja, apenas detectada com um análise de urina.
Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo quantidades mínimas não detectadas pela fita. Neste caso, os valores normais são descritos de duas maneiras: Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.
As hemácias são células sanguíneas anucleadas relacionadas principalmente com o transporte de oxigênio pelo corpo. O sangue humano é formado por plasma, um líquido composto principalmente por água e proteínas, além de alguns tipos celulares: hemácias, leucócitos e plaquetas.
Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos mamíferos, por não possuírem núcleo, não são rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que elas 'duram', em vez de 'vivem', 120 dias.
As hemácias são células anucleadas presentes no nosso sangue que atuam no transporte de oxigênio e gás carbônico pelo corpo.
A presença de hemácias na urina é conhecida como hematúria e está normalmente associada a problema nos rins, no entanto também pode ser consequência da realização de atividade física muito intensa, apesar de isso ser raro, ou devido ao período menstrual, por exemplo.
Hemácias (Figura 18) – São normalmente encontradas no período menstrual. Fora desta fase indicam traumatismo da colheita, erosão ou ulceração e, ainda, neoplasia cervical. No sangramento intermenstrual (ovulatório) o seu encontro pode ser uma observação normal.
Hemograma. Um exemplo bem comum, que por vezes assusta algumas grávidas, são os resultados de Hemograma. Na série vermelha, em que se avalia a presença de anemias, é usual que uma gestante apresente valores de hemácias, hemoglobina e hematócrito abaixo dos índices que ela apresentava anteriormente à gestação.