Friccionar um cotonete cm água sanitária em um pedaço da notificação de receita para verificar se a impressão manchará (se for impresso em gráfica, não manchará); Perguntar informações ao paciente para verificar sua veracidade (ex.: especialidade do médico e o porquê de o medicamento ter sido prescrito);
Para isso, basta acessar o site (assinaturadigital.iti.gov.br/) e fazer upload do arquivo PDF. Em seguida, o site informa se o número do registro no CRM do médico está ativo e se a receita digital é verdadeira.
E por que os farmacêuticos entendem perfeitamente a sua letra? Um farmacêutico experiente saberá o que o médico queria prescrever porque ele sabe o jargão e as conhece as palavras, mas principalmente porque também é baseado no diagnóstico e sintomas.
Além dos fatores pessoais – muitos já escrevem mal desde o colégio -, as exigências da profissão colaboram para a piora da letra. Muitas consultas em sequência e cargas extenuantes de trabalho geram pressa para alguns processos, tais como escrever receitas, prontuários e laudos. Além disso, a comparação é injusta.
Para Florisval Meinão, da Associação Médica Brasileira, a letra ilegível vem da faculdade: “Os estudantes têm de anotar muitas coisas muito rápido durante quase 10 anos de formação. Não há caligrafia que resista”.