Urocultura ou cultura da urina. As bactérias presentes na urina do paciente são cultivada em laboratório, por aproximadamente três dias. O exame ajuda a identificar qual a bactéria causadora da infecção e o medicamento correto para tratá-la.
6 sintomas comuns de infecção urinária
A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. Portanto, fita com nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias. Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.
Os padrões clássicos de reações às infecções bacterianas e virais são bem conhecidos: em infecções bacterianas têm-se leucocitose com neutrofilia, algumas vezes com desvio à esquerda e, em infecções virais, poderemos ter linfocitose, eventualmente linfopenia e presença de linfócitos atípicos.
Como o próprio nome diz, as infecções virais são causadas por vírus, enquanto as bacterianas são provocadas por bactérias. Identificar o agente causador é importante, principalmente para definir o tratamento a ser adotado. Bactérias e vírus são microrganismos minúsculos, muito pequenos para serem notados a olho nu.
Leucócitos: É o valor total dos leucócitos no sangue. Quando este valor é muito alto, ocorre a leucocitose, que assinala, principalmente, uma infecção. Quando a contagem é mais baixa que o normal (leucopenia), pode indicar depressão da medula óssea, infecções virais ou reações tóxicas.
Quando há presença de infecção no organismo, nota-se o aumento dos leucócitos. Quando há sinais de alergia, verifica-se o aumento dos eosinófilos. Mas é importante que a interpretação do exame seja realizada por um médico, pois somente ele poderá levar em consideração os sintomas que o indivíduo apresenta.
A hemocultura detecta bactérias e fungos no sangue. Infecções na corrente sanguínea são provocadas com maior frequência por bactérias (bacteremia), mas também podem ser causadas por fungos ou por vírus.
Alguns sintomas que podem ser causados por infecções:
A inflamação é uma reação natural do organismo para combater um quadro de infecção ou lesão de um tecido. No processo inflamatório, ocorre dilatação dos vasos, aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluidos corporais para o local lesionado, podendo causar vermelhidão, dor, inchaço, dentre outros sintomas.
Os marcadores inflamatórios são proteínas de baixo peso molecular com funções metabólicas e endócrinas, que participam dos mecanismos de inflamação e da resposta imunológica do organismo para garantir a homeostase 4,10.
1 – Alimentos inflamatórios:
A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um exame laboratorial que mede inflamação sistêmica de qualquer causa: infecciosa, inflamatória, alérgica, neoplásica, entre outros. A proteína C reativa (PCR) também é inespecífica e mede inflamação sistêmica, mas de caráter agudo.
Citocinas pró-inflamatórias atuam promovendo o processo inflamatório, garantindo que as reações ocorram e o insulto inicial seja eliminado.
Dentre as consideradas pró-inflamatórias, temos as interleucinas (IL) 1, 2, 6, 7 e FNT (fator de necrose tumoral). As anti-inflamatórias são IL-4, IL-10, IL-13 e FTCβ (fator transformador de crescimento β) 2,4.
Citocinas são polipeptídeos ou glicoproteínas produzidas por diversos tipos celulares e capazes de modular a resposta celular de diversas células, incluindo dela própria. ... São moléculas hidrossolúveis e de tamanho variado.
As citocinas são proteínas que modulam a função de outras células ou da própria célula que as geraram. São produzidas por diversas células, mas principalmente por linfócitos e macrófagos ativados, sendo importantes para o controle da resposta imune (1-3).
No sistema nervoso periférico, as citocinas coordenam componentes complexos da resposta imunológica, incluindo as respostas inatas e adaptativas. As citocinas da resposta inata (TNF, IL-12, INF e IL-1) são produzidas por macrófagos e células NK. Estas auxiliam na ativação de neutrófilos, células NK e macrófagos.
Diferentes células são responsáveis pela síntese de citocinas, no entanto, são os macrófagos ativados os principais responsáveis pela produção de citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina 1 (IL-1), interleucina 6 (IL-6), o fator de necrose tumoral α (TNF-α) e interferon γ (INF-γ).
As células que mais comumente produzem citocinas são: monócitos, macrófagos, mastócitos, fibroblastos, células B e T, células endoteliais, ceratinócitos, células musculares lisas, células do parênquima gastrointestinal e do estroma endometrial, além de células de neoplasias 1,2.
A IL1-BETA é um mediador importante da resposta inflamatória e está envolvida numa variedade de atividades celulares (incluindo proliferação celular, diferenciação e apoptose). A indução da ciclooxigenase-2 (PTGS2 / COX2) por esta citocina no SNC contribui para a hipersensibilidade inflamatória da dor.
Definição de fator de necrose tumoral O fator de necrose tumoral é uma substância produzida pelo sistema imunológico durante a luta contra as células cancerígenas. Existem dois tipos de fatores de necrose tumoral (TNF, da sigla em inglês): o TNF α (alfa) e TNF β (beta).
As interleucinas (do grego, entre células brancas) são alguns tipos de proteínas produzidas principalmente por leucócitos (principalmente por linfócitos T, macrófagos e eosinófilos) cada uma com suas funções, sendo que a maioria delas está envolvida na ativação ou supressão do sistema imune e na indução de divisão de ...