A Salmonella está dispersa no meio ambiente e pode ser ingerida por meio de alimentos contaminados com fezes de animais, o que acontece, por exemplo, ao se comer carnes e ovos crus ou mal passados ou quando não se lava as mãos antes de cozinhar ou manipular alimentos.
Se as pessoas pegarem esse ovo e ingerirem o conteúdo, sem que ele passe por cozimento ou fritura, então, essas pessoas vão ingerir juntamente com o ovo também a salmonela, que causará em questão de horas náuseas, vômitos, diarreia e febre", contou.
Essas bactérias são transmitidas pela ingestão de alimentos crus ou mal cozidos contaminados por fezes. Os que oferecem maior risco são as carnes em geral, especialmente a carne das aves (frango, pato, peru etc.), ovos, leite não pasteurizado e seus derivados e a água.
A bactéria Salmonella atua sobre o intestino das pessoas, onde se multiplica e pode entrar na corrente sanguínea, atingindo outros órgãos do corpo e, em casos raros, podendo provocar graves infecções e até mesmo a morte. Você pode evitar que esta bactéria deixe você ou seus familiares doentes.
A contaminação pode ocorrer tanto pela casca, quanto pela gema. E os sintomas não são nada agradáveis. Entre eles estão, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, febre, diarréia, cansaço, perda de apetite, calafrios e dor de cabeça.
A Salmonela é uma condição médica causada pela Salmonella, um gênero de diferentes tipos de bactérias que contaminam alimentos diversos, como ovos e carnes mal-cozidas e são capazes de causar problemas de saúde diversos nos seres humanos.
Falando nisso, na hora do consumo, antes de quebrar o ovo, é preciso lavá-los: "O correto é lavar o ovo com água corrente, secar a casca, quebrá-la e, na sequência, lavar e secar as mãos para evitar que outros alimentos sejam contaminados pela salmonela", diz a nutricionista Daniele Leal.
As salmonelas crescem na presença ou ausência de ar, multiplicam-se facilmente entre 8-11°C e sobrevivem na temperatura de 35 – 43°C (com extremos de 5 a 46°C). A Salmonella é capaz de sobreviver por longos períodos em refrigeração e particularmente em alimentos de origem animal sobrevive ao congelamento.
“As pessoas acreditam que a salmonela costuma aparecer apenas em determinada parte do ovo, o que não é verdade. Ela pode aparecer na casca, na clara e na gema. Não se deve comer ovo cru nem utilizá-lo desta forma.”
Ao passar pelo processo de pasteurização, as claras e as gemas, já separadas, são aquecidas a uma temperatura específica durante um tempo determinado e esfriadas rapidamente em seguida. Esse processo elimina a presença da salmonela e de outros agentes nocivos à saúde sem que se precise cozinhar os ovos.
O ovo cru ou mal passado pode conter Salmonela, bactéria que causa febre, vômitos e diarreias fortes, sendo ainda mais perigosa nas crianças. Por isso, deve-se evitar o seu consumo mal passado e também os produtos que tem ovos crus como ingredientes como mousses, maioneses, coberturas e recheios de bolos.
Ela explica que, na pasteurização, as claras e as gemas (juntas ou separadas) são rapidamente aquecidas e permanecem assim por um determinado tempo. Esse processo elimina a salmonella (e outras bactérias que fazem mal à saúde), sem cozinhar as gemas e as claras.
Ovos são um alimento muito saudável, rico em nutrientes e acessível à maioria das pessoas. Entretanto, será que comer ovo cru é saudável e seguro? De acordo com as recomendações gerais da Organização Mundial de Saúde (OMS), consumir ovo cru é pouco indicado, especialmente devido ao risco de Salmonella.
“Ovo cru para cachorro oferece risco de contaminação por uma bactéria chamada Salmonella, que pode causar problemas gastrointestinais”, diz. Lembrando que isso também vale para o consumo humano!
Confira 8 benefícios de comer ovos para a sua saúde
Ovo Cru. Tem gente que substitui a proteína pós-treino por ovo cru para garantir a construção da fibra muscular. “Quando você coze a clara, uma proteína chamada avidina é inativada e você não aproveita a vitamina no desenvolvimento do músculo”, aponta Betina. Mesmo com essa vantagem, comer ovo cru não é bom.
Além de ser um alimento versátil e de fácil preparo, o ovo contém inúmeros benefícios. “Ajuda no aumento da massa muscular e, por conter antioxidantes, como vitaminas, selênio e zinco, retarda o envelhecimento, melhora o sistema imune e auxilia na prevenção de doenças”, enumera Leila Fernandez.
Principais benefícios da gemada
Então, sem mais delongas, comer ovo diariamente não faz mal à saúde. Juntamente com uma alimentação equilibrada pode até trazer vários benefícios para o organismo. Por exemplo, ajudar a controlar o colesterol, favorecer o ganho de massa muscular ou prevenir doenças nos olhos.
Parece ser uma forma bem simples e fácil de emagrecer, mas a nutricionista comportamental Patrícia Cruz afirma que consumir quatro ovos por dia é muito e pode não fazer bem para a saúde. De acordo com a nutricionista, o ideal é que uma pessoa saudável coma no máximo um ovo por dia.
Quantas vezes podemos comer ovo por semana? Para pessoas saudáveis, sem doenças pré-existentes, o ideal é consumir um ovo por dia, ou seja, sete ovos por semana. Essa quantidade não aumenta o risco de doenças cardiovasculares ou o colesterol "ruim". Mas, a indicação de consumo é bastante individual.
Sendo assim, podemos dizer que, para um adulto saudável com uma média de 80 kg, o consumo diário de mais de seis ovos já configuraria um quadro de exagero, extrapolando a quantidade ideal de proteína a ser ingerida e, em relação ao colesterol, caso a pessoa opte por consumir a gema, três ovos seria o limite de consumo ...
Os estudos não mostram um consenso na quantidade de ovos permitida por dia, mas consumir cerca de 1 a 2 unidades por dia faz bem para a saúde em pessoas saudáveis, de acordo com a Associação Americana do Coração.
Uma alimentação balanceada com alto valor nutricional pode ajudar no processo de cicatrização, como: Proteínas: carnes magras, ovos, leite, lentilha, feijão. Alimentos ricos em vitamina C: laranja, mexerica, limão, acerola, brócolis. Vitamina K: Espinafre e couve.
Reimoso, segundo a cultura popular brasileira, é denominação dada a alguns alimentos que "fazem mal" aos doentes. Carne de porco e derivados, carneiro, jacaré, pato, crustáceos em geral, ovo e até melancia são considerados reimosos.