A magnitude e complexidade do sistema nervoso entérico é imensa e contém tantas neurônios como a medula espinhal. Os principais componentes do sistema nervoso entérico são duas redes ou plexos de neurônios, o plexo mientérico e o submucoso.
O sistema nervoso entérico, por sua vez, regula e modula as funções de movimento, de secreção e das atividades das células endócrinas do trato gastrintestinal (TGI), de forma independente do sistema nervoso central, dessa forma o sistema nervoso entérico pode ser chamando de “pequeno encéfalo”.
O Sistema Nervoso Entérico (SNE) é constituído por neurônios e células gliais comumente agrupadas e envolvidas por tecido conjuntivo propriamente dito, formando estruturas denominadas de gânglios entéricos que se conectam por meio de fibras nervosas. ... Entre as duas camadas musculares está o plexo nervoso mioentérico.
Os neurotransmissores que regulam os processos desse conjunto de fibras nervosas são a acetilcolina, noradrenalina e adrenalina. Além disso, assim como o próprio sistema nervoso, o sistema entérico também sintetiza a serotonina, a dopamina, os opioides para a dor, etc.
O controle neural da função gastrointestinal é predominantemente regido pelos neurônios intrínsecos do SNE, que estão organizados em uma rede de gânglios interconectados distribuídos em dois grandes plexos, o plexo mioentérico e o plexo submucoso (BURNS; PACHNIS, 2009) (Figura 1).
Inicialmente, é importante compreendermos o que é o sistema nervoso entérico. ... Em outras palavras, possue autonomia para realizar suas funções, porém também está sujeito às ativações/inibições do sistema nervoso simpático/parassimpático.
O sistema nervoso simpático atua de modo oposto ao parassimpático, preparando o organismo para reagir em situações de medo, stress e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de prontidão.
O controle do sistema cardiovascular é realizado, em parte, pelo sistema nervoso autônomo (SNA), o qual fornece nervos aferentes e eferentes ao coração, na forma de terminações simpáticas por todo o miocárdio e parassimpáticas para o nódulo sinusal, o miocárdio atrial e o nódulo atrioventricular [1].
A análise da variabilidade da frequência cardíaca é realizada a partir de valores medidos em intervalos consecutivos dos batimentos cardíacos num tempo que pode variar de 5 minutos até muitas horas.
FUNDAMENTO: A frequência cardíaca em repouso (cuja média está entre 60 e 80 bpm) é uma das mais simples variáveis cardiovasculares e tem sido considerada como um preditor de mortalidade cardiovascular e geral.
Caso ainda não tenha um monitor cardíaco, o cálculo no modo manual é bem simples. Basta pegar a sua idade e diminuir por 220. Exemplo: se você tem 28 anos, é só fazer a conta 220-28 = 192 BPM (batimento por minuto). Assim, a FCM (frequência cardíaca por minuto) é de 192.