De acordo com John Locke, o homem havia criado o governo para proteger os direitos naturais, ou seja, direito a vida, a liberdade e a propriedade. Se esse governos não respeitassem os direitos naturais, as pessoas tinham o direito de se revoltar contra eles.
Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população.
72 anos (1632–1704)
28 de outubro de 1704
Vemos, assim, em comparação com a frase do Ensaio citada anteriormente, que, sob a influência de Newton, Locke veio a admitir que os corpos podem operar, e de fato operam, de alguma forma que não seja por impulso, por ação a distância, embora não possamos conceber como isso se faz.
Estudo sobre os fenômenos ópticos que possibilitaram a teoria sobre a cor dos corpos; Desenvolvimento das lei dos movimentos, lançando as bases da mecânica; Criação e desenvolvimento do cálculo diferencial e cálculo integral — ferramenta importante para o estudo dos fenômenos físicos.
Existem dois tipos de ideias simples, as que são frutos da experiência externa e as que são fruto da experiência interna. Síntese: as ideias simples formam por combinação as ideias complexas. Análise: por análise, as várias ideias complexas formam as ideias abstratas.
As simples são aquelas as quais podem ser divididas em duas partes que estão relacionadas entre se e que tem a seguinte divisão: ideias de sensações, como, por exemplo, o sabor. Já as ideias simples de reflexões são aquelas que pensam sobre se mesma.
Assim, a abstração (que nos antigos era o meio pelo qual se alcançava a essência do ser) torna-se, em Locke, uma parcialização de outras ideias complexas: o geral e o universal não pertencem à existência das coisas, mas são invenções do próprio intelecto que se referem apenas aos sinais das coisas, sejam palavras ou ...
Locke detalhou a tese da tábula rasa em seu livro Ensaio acerca do Entendimento Humano, de 1690. Para ele, todas as pessoas nascem sem conhecimento algum (i.e. a mente é, inicialmente, como uma "folha em branco"), e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência.