Dependendo da acidez, os adesivos autocondicionantes podem ser classificados em: fortes, intermediários, suaves e muito suaves. Os adesivos fortes têm um pH menor ou igual a 1. Esta alta acidez resulta em uma desmineralização profunda tanto em esmalte quanto em dentina.
A restauração adesiva apresenta maior adesão ao dente. Um grande problema relacionado às restaurações dentárias comuns é a falta de adesão do material. Por isso, o adesivo odontológico se apresenta com uma grande revolução.
Suas vantagens se encontra na questão de ser inertes e alta resistência à compressão e suas desvantagens, são partículas maiores e de elevada dureza o que provoca rugosidades superficial, falta de radiopacidade, alto coeficiente de expansão térmica e linear, praticamente não são mais usadas hoje em dia.
Também conhecido como ortofosfórico, o ácido fosfórico é um composto químico com a fórmula molecular H3PO4. Ele é utilizado em diversas áreas da saúde, se destacando na odontologia. ... Tais sais apresentam um caráter ácido, neutro e alcalino, que servem para que a substância possa ser utilizada como uma solução tampão.
O primer aumenta a energia de superfície, interage com a parte úmida da dentina e retira o excesso de umidade, preparando a superfície para infiltração do monômero hidrófobo do adesivo.
Os túbulos dentinários são canais microscópicos que irradiam por baixo da superfície do esmalte até o interior do dente, chamado de polpa. ... É menos mineralizada que o esmalte e forma a maior parte da estrutura do dente. Esses pequenos canais ocos na dentina transmitem sensações do lado de fora para o interior do dente.
Os solventes podem ser encontrados na maioria dos sistemas adesivos disponíveis comercialmente, de modo geral, nos primers dos sistemas adesivos. Os solventes mais comumente utilizados são a água (inorgânico), acetona (orgânico) e o etanol (orgânico).
A técnica de condicionamento seletivo em esmalte, consiste na aplicação de ácido fosfórico apenas sobre o esmalte dental (Figura 4), promovendo a desmineralização seletiva dos prismas de esmalte (LOGUERCIO et al, 2015; PERDIGÃO et al., 2014), criando micropo- rosidades, aumentando a área de superfície disponível para a ...
A camada híbrida constitui-se pela inter-relação do polímero, proveniente do sistema adesivo, com o colágeno dentinário. ... Desta forma, se obtém um embricamento micromecânico, baseado no entrelaçamento do adesivo com colágeno presente nos túbulos dentinários e, principalmente, na dentina intertubular.
O condicionamento ácido remove aproximadamente 10 µm da superfície de esmalte e cria poros de 5 à 50 µm de profundidade. Assim quando o adesivo é aplicado, ele flue nos microporos criando uma retenção micromecânica com o esmalte. Ainda o condicionamento aumenta o molhamento e a área de superfície do esmalte.
A camada que recobria as paredes dentinárias foi denominada “smear layer superficial”. O material que pode ser observado se estendendo para o interior dos túbulos dentinários foi denominado ”smear plug”.
A abordagem mais empregada na remoção da smear layer é o uso alternado de hipoclorito de sódio e ácido etilenodiaminotetracético a 17% (EDTA) durante e ao final do preparo dos canais radicula- res (BAUMGARTNER; MADER, 1987).
A camada de lama dentinária compreende componentes orgânicos e inorgânicos dos tecidos dentários, microorganismos, saliva etc. Essa camada está presente em maior ou menor quantidade, dependendo do tipo de instrumental utilizado.
A literatura mostra que o adesivo convencional de 3 passos é considerado o padrão-ouro, permitindo a formação de uma camada híbrida ideal e longevidade da restauração, os adesivos autocondicionantes de 2 passos se mostraram clinicamente confiáveis e os adesivos universais apresentam bom desempenho clínico, todavia, há ...
Aplique um leve jato de ar sobre o adesivo, por aproximadamente 5 segundos, visando a evaporação do solvente. Fotoative por 10 segundos. Após a profilaxia da superfície com pasta profilática livre de óleo ou profilaxia à jato, aplique o adesivo no dente a ser restaurado e friccione por 20 segundos (aplicação ativa).
A hibridização dentinária ou selamento imediato é o tratamento da dentina exposta obtida após o preparo para restaurações indiretas. ... No entanto, o conhecimento do profissional sobre os sistemas adesivos disponíveis no mercado torna-se fundamental para a eficácia clínica da hibridização da dentina.
Atualmente, a maioria dos sistemas adesivos é composta de um condicionador Acido e uma solução de monômeros hidrofilicos e hidrofábicos. Após a remoção do Acido do esmalte e dentina, a solução de monômeros é aplicada sobre os tecidos duros em uma ou várias camadas, de acordo com o fabricante.
O ácido fosfórico, na concentração de 30 a 60%, em forma de gel, é o agente preferido para se aplicar no esmalte. - O condicionamento ácido do esmalte é o maior responsável por aumentar a retenção da resina e diminuir a microinfiltração da mesma na interface dente/resina.
Segundo as explicações do profissional, a desmineralização dental é um processo caracterizado pela perda de cálcio do dente. Este mineral, que o constitui, é responsável por dar dureza na camada mais externa da estrutura, o esmalte dentário.
A desmineralização é um deles, caracterizado pela perda de cálcio do dente. Por um lado, ela pode trazer consequências desagradáveis para o paciente se não for tratada, como o aparecimento de cáries. Por outro, a remineralização é uma solução que pode ser aplicada e que vai ajudar a contornar o problema inicial.
O que significa desmineralização óssea? Como o próprio nome sugere, é a perda da massa mineral que compõe o osso. Essa perda influencia na estrutura e densidade do esqueleto. Para casos mais leves pode ser diagnosticado como osteopenia, mas em casos mais avançados o paciente pode receber a informação de osteoporose.
Processo Des-Re: se dá quando o pH do esmalte está abaixo de 5,5 – quando o esmalte mais perde íons cálcio e fosfato do que ganha, ou seja, mais desmineralização. Com a presença do flúor, esse limite de pH crítico do esmalte aumenta para 4,5.