“Nas fases profundas do sono, os hormônios que controlam a circulação são produzidos. Assim, pela manhã, os níveis hormonais estão em ordem. Se o indivíduo dorme mal, ele produz menos hormônios que controlam a nossa circulação, e isso pode levar a problemas cardiovasculares como a hipertensão e doenças do coração.
A partir de valores como 13x8, 14x9, 16x10 e 18x11 a pressão é considerada alta e você deve procurar um médico. Caso apresente os sintomas acima e desconfie que esteja com pressão alta, não deixe de consultar um cardiologista.
Quando a pressão apresenta números diferentes disso, acontece o quadro de hipertensão (alta) e hipotensão (baixa). Confira a tabela, a seguir, que ajuda a entender melhor: pressão alta: níveis superiores a 14 x 9; pressão baixa: níveis inferiores a 9 x 6.
A pressão arterial varia normalmente ao longo do dia, a depender da atividade que estamos exercendo: esforço físico, estresse emocional, ansiedade, repouso, sono, ingesta de alimentos salgados (...) tudo trará uma alteração da pressão. Mas esta variação deve obedecer os limites da normalidade.
A hipertensão pode levar à insuficiência cardíaca, aneurismas nos vasos cerebrais e aumentando no risco de acidente vascular cerebral. Além disso, ela pode atacar os rins e provocar muitas vezes ataques cardíacos ou lesões arteriais em outros órgãos do organismo”, alerta.
Variação da pressão arterial é considerada normal A grande questão que fica é se essa variação seria prejudicial ou não para a saúde. Segundo o médico, ela é considerada padrão. “Esta alternância é normal e esperada.
1. Como controlar a pressão alta
Interação medicamentosa. Alguns tipos de medicamentos podem interagir com os anti-hipertensivos e anular ou reduzir os seus efeitos, fazendo com que a pressão fique descontrolada. Isso exige um aumento na dose medicamentosa ou a associação de outras drogas para obter sucesso no tratamento.
"Quando você acorda, o corpo já começa a produzir hormônios para prepará-lo para o dia e isso causa uma grande elevação na pressão", comenta Wille. Assim, pessoas com hipertensão, que já possuem um grande risco de ataque cardíaco ou infarto, ficam ainda mais vulneráveis nesse período do dia.
Num tema muito controverso, com conclusões e resultados díspares em diferentes estudos e alguns estudos ainda em curso, a hipertensão noturna pode ser definida como a média de pressão arterial noturna sistólica superior a 120 mmHg e/ou média de pressão arterial noturna diastólica superior a 70 mmHg.
Recomenda-se como limites para indivíduos adultos os valores expressos abaixo, considerando como limites os valores de 140 mmHg para a sistólica e 90 mmHg para a diastólica durante o dia e 120 mmHg para a sistólica e 80 mmHg para a diastólica durante o sono.
Ter um sono de qualidade Outra dica de como controlar a pressão alta é dormir bem, pois isso ajuda a normalizar os batimentos cardíacos e a circulação. Para isso, é preciso ter uma boa noite de sono com duração entre 6 a 8 horas, dependendo das características de cada pessoa.
O lado esquerdo é indicado para todos? Só é importante ressaltar que pessoas com problemas cardíacos e que tiveram acidente vascular cerebral, o indicado é dormir do lado direto do corpo, pois reduz a frequência cardíaca e a pressão arterial.
Sem sintomas, pico de pressão alta é mais perigoso que o pico de pressão baixa. “Quando a pessoa está completamente assintomática, sem qualquer queixa, e encontra uma medida de pressão elevada, significa que, mesmo sem um risco agudo de uma complicação, seu tratamento não está 100% eficaz”, afirma o médico.
Quando o coração bombeia o sangue (a chamada pressão sistólica, ou máxima), a “força” desse movimento não deve passar dos 12 milímetros de mercúrio (mmHg). Quando o órgão relaxa (a pressão diastólica, ou mínima), não deve ultrapassar os 8 mmHg. É o famoso 12 por 8.
Abaixo de 9/5, a pressão é considerada baixa, e não se trata de uma doença, mas pode causar mal estar, com tonturas, náuseas ou desmaios. Acima de 13,5/8,5, os valores já são considerados altos.
Pressão acima de 140 (14) da maior ou 90 (9) da menor é considerada alta. Mas essa pressão precisa ser medida em consultório, por médico, em duas consultas separadas ou ao uso de ferramentas como o MAPA de 24 horas para dizer que o paciente realmente tem "Pressão alta".