Interpretação e comentários. - Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou adquirida de proteína S (PS), uma glicoproteína dependente da vitamina K que é sintetizada no fígado e nos megacariócitos.
A proteína S é uma proteína dependente de vitamina K sintetizada pelo fígado e megacariócitos. A proteína S tem uma peculiar distribuição no plasma: 60% está complexada com a proteína de ligação C4b e é inativa; 40% está livre e ativa agindo como um cofator da proteína C ativada.
- A antitrombina (AT) é um anticoagulante natural, co-fator da heparina, que inibe a trombina e o fator X ativado em concentrações fisiológicas. - Este exame está indicado para a investigação de deficiência de AT, que pode ser congênita ou adquirida e está associada a manifestações trombóticas venosas.
Como a antitrombina inibe a trombina e os fatores Xa, IXa e XIa, a deficiência de antitrombina predispõe à trombose venosa. (Ver também Visão geral dos distúrbios trombóticos.) A antitrombina é uma proteína plasmática que inibe a trombina e os fatores Xa, IXa e XIa e, portanto, inibe a trombose.
Coagulopatias. A antitrombina III (ATIII) é glicoproteína produzida pelo hepatócito, que atua como inibidor de serinoproteases da coagulação.
O anticoagulante lúpico é um dos três principais anticorpos antifosfolipídio associados a risco de trombose. Os outros são anticorpos anticardiolipina e anticorpos anti-beta-2-glicoproteína I, estes são menos comuns. Pacientes com síndrome antifosfolipídio têm um ou mais desses anticorpos detectáveis no sangue.
O tratamento é feito com anticoagulantes, os quais servem para evitar as tromboses e os abortos. As medicações mais usadas são a aspirina, a varfarina e a heparina. Se você tem anticorpos positivos mas nunca teve trombose, pode ser que o seu médico prescreva aspirina em dose baixa.
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Compartilhar: O auto-anticorpo anticoagulante lúpico (AL) é um importante fator de risco adquirido para trombose venosa e arterial. Cerca de 30% dos portadores desse auto-anticorpo desenvolvem quadros de trombose e necessitam de terapêutica específica.
Na atualidade, o diagnóstico proposto de SAF inclui a dosagem laboratorial de Anticardiolipina dos subtipos IgG e/ou IgM; anti-ß2-glicoproteína I IgG e/ou IgM e Anticoagulante lúpico. O Anticoagulante lúpico deve ser realizado segundo as normas da International Society for Thrombosis and Hemostasis.
A SAF pode acontecer em qualquer idade e em ambos os sexos, no entanto é mais frequente em mulheres entre os 20 e 50 anos. O tratamento deve ser estabelecido pelo clínico geral ou reumatologista e tem como objetivo prevenir a formação de trombos e evitar complicações, principalmente quando a mulher está grávida.
Os contraceptivos orais combinados (COC) são estritamente proibidos para pacientes com LESJ e SAF com anticorpos antifosfolípides positivos. A contracepção reversível de ação prolongada pode ser incentivada e oferecida rotineiramente a paciente adolescente com LES e outras doenças reumáticas.
Só a presença dos anticorpos não confere o diagnóstico de SAF, mas se o paciente apresenta os anticorpos, principalmente, em altos títulos tem um risco maior de apresentar evento trombótico. Poderá sim ser submetido a cirurgia eletiva, mas deve ser feita profilaxia anti trombótica.
A reprodução assistida e a SAF Outro possível sinal de trombofilia e SAF é a infertilidade, devido às falhas de implantação do embrião no útero. Dessa forma, muitas vezes a paciente recorre a técnicas de reprodução assistida, sobretudo à FIV (fertilização in vitro), pela dificuldade de engravidar naturalmente.