A infecção cruzada, por exemplo, é um risco inerente ao negócio, pois é causada pela transferência de microrganismos de um objeto ou pessoa para a outra. As bactérias causadoras de infecções podem existir até em pessoas saudáveis, daí o risco de contaminação.
Na verdade, trata-se da transferência de microrganismos de uma pessoa, superfície ou objeto para outra pessoa, resultando na transmissão de algum vírus ou bactéria.
10 dicas para prevenir contaminação cruzada e infecção hospitalar
A prevenção e o controle de infecções hospitalares causadas por cepas resistentes envolvem medidas básicas como a higienização das mãos antes e após o contato com os pacientes e superfícies hospitalares, depois do contato com material biológico como sangue e líquidos corporais, antes e após o uso de luvas, antes e após ...
10 dicas para evitar a infecção hospitalar
Esses microrganismos podem estar presentes no ambiente hospitalar ou no próprio organismo do paciente. E podem ser transmitidos por meio de água ou alimentos contaminados, entre pessoas por gotículas de saliva ou pelo ar com pó ou poeira.
Quais as principais causas de infecção hospitalar?
São ainda considerados mais vulneráveis às infecções hospitalares: tabagistas, obesos, pacientes submetidos a cirurgias de grande porte ou transplantes, idosos e bebês. As bactérias que afetam os pacientes internados também costumam ser mais resistentes aos antibióticos.
Quando se desconhecer o período de incubação do microorganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão, considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão.
Os sintomas da infecção hospitalar variam conforme o agente responsável pela infecção. Mudanças na saúde após procedimentos médicos devem ser observadas com atenção. Diarreias, vermelhidão e dor ao redor de um cateter ou local de cirurgia, febre, dores ao urinar e vômitos podem ser indícios de infecção.
O tratamento das Infecções Hospitalares pode ser realizado por meio de drogas, tais como, antibióticos, antifúngico e outras medicações que ajudam no tratamento da infecção já instalada. Porém, temos que ter em mente que a infecção hospitalar deve ser evitada, assim, é necessária prevenção.
Os mesmos autores supracitados explicam que quando não é conhecido o período de incubação de um microrganismo e não há evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação, considera-se infecção hospitalar aquela manifestada após 72 horas da admissão.
1.
Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital.
Para os casos de colonização, não há sequer necessidade de tratamento. Infecção - Ocorre quando uma bactéria que colonizava previamente um paciente passa a causar dano à sua saúde. Nestes casos, o tratamento é feito com antibióticos específicos para o tipo de bactéria identificada.
Colonização: Crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro sem expressão clínica ou imunológica. Ex. Microbiota humana normal. Infecção: Danos decorrentes da invasão, multiplicação microbiana no hospedeiro, ocorrendo a interação imunológica.
Qual a diferença entre um paciente infectado e um colonizado por uma bactéria? A diferença básica é que quando há infecção a bactéria causa algum dano para a pessoa. E na colonização ela não traz nenhum problema ao organismo, (a bactéria) simplesmente fica lá.
É importe salientar a diferença entre colonização e doença. O primeiro se refere a uma relação sem interrupção das funções normais do corpo, ao passo que a doença se caracteriza por dano ao organismo.
Contaminação e infecção têm significados diferentes: contaminação é a transmissão de impurezas ou de elementos nocivos capazes de prejudicar a ação normal de um objeto. Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças.
As doenças infecciosas são doenças causadas por microrganismos como vírus, bactérias, protozoários ou fungos, que podem estar presentes no organismo sem causar qualquer dano ao organismo.
A colonização é a presença de um microorganismo em um hospedeiro com crescimento e multiplicação, mas sem qualquer expressão clínica ou detecção de resposta imunológica no hospedeiro no momento em que este é isolado(5). O feto em desenvolvimento está protegido da flora microbiana do trato genital materno.
1 Ato ou efeito de colonizar; estabelecimento de colônia, povoamento por colônia. 2 Estado ou situação de colonizado. 3 Econ , Polít Processo de exploração de colônias ou de territórios colonizados.
O tratamento para a bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase geralmente é feito no hospital com a injeção de remédios antibióticos, como Polimixina B ou Tigeciclina, diretamente na veia.
A superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) é uma bactéria restrita ao ambientes hospitalar, que tem a capacidade de inibir a ação dos antibióticos carbapenêmicos, dificultando ou reduzindo as opções terapêuticas disponíveis.
Conheça agora quais são as 10 bactérias mais resistentes do mundo:
Os sintomas da KPC são semelhantes à de qualquer outra infecção, como febre, dores no corpo, principalmente na bexiga, e tosse intensa quando há pneumonia.
A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), a “superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética que lhe conferiu resistência a múltiplos antibióticos (aos carbapenêmicos, especialmente) e a capacidade de tornar resistentes outras ...
Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa são as bactérias multirresistentes mais frequentes na UTI da Unidade de Queimados do HCFMUSP.
As doenças causadas por bactérias são tratadas principalmente com o uso de antibióticos, que devem ser usados conforme a orientação do médico para evitar o surgimento de bactérias multirresistentes, que são responsáveis por infecções mais graves e de tratamento mais complicado.