Os Nacirema são um grupo que dedica boa parte de seu tempo a rituais voltados para o corpo. ... Cada família Nacirema tem santuários em casa - espaços voltados aos rituais do corpo - e estes santuários contêm inúmeros encantamentos e poções mágicas sem os quais os Nacirema não conseguiriam viver.
Tradições e rituais indígenas
Um Rito é como uma lei, ele reflete princípios que o orientam, possui elementos históricos, além de buscar um objetivo específico. Os ritos acabam compondo um ritual. Já o ritual seria o desenvolvimento, ou a aplicação dessa lei.
Na maior parte do mundo, a religião costuma orientar os ritos de passagem que marcam as transições fundamentais na vida: nascimento, maioridade, casamento, procriação e morte. O ritual serve para assinalar um ponto de transição, para fortalecer o vínculo com a fé e auxiliar psicologicamente os que passam pela mudança.
Entretanto, mais do que intensificar o sagrado, os rituais dão significado ao cotidiano, concretizam propósitos, dão profundidade aos sentimentos, põe em relevo a nossa conexão com os outros.
O ser humano necessita manter a ligação entre o tempo e o espaço, por isso os ritos e rituais existem e buscam unir as ações realizadas em épocas diferentes, num mesmo espaço ou em espaços recriados, garantindo assim a manutenção de mitos materializados nos rituais.
Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças. Em primeiro lugar, das diferenças entre os seres que habitam o cosmos. ... Os rituais indígenas são, além disso, uma celebração das diferenças entre os próprios seres humanos, diferenças sem as quais não haveria nem troca nem cooperação.
Já os rituais fazem o caminho inverso: contam ou recriam o mito, promovendo a interação de divindades, homens, animais e plantas. As populações indígenas acreditam que essa interação é indispensável. Por isso, a maioria dos rituais indígenas são uma celebração das diferenças.
Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem. Os ritos de passagem são as cerimônias que marcam a mudança de um indivíduo ou de um grupo de uma situação social para outra.
A Pajelança é um prática cultural tradicional realizada em certas ocasiões com um objetivo específico de cura, magia, previsão de futuro e proteção contra maus espíritos nas aldeias. ... "A Pajelança é um ritual tradicional do povo indígena Nambikwara que deve ser preservado e reproduzido pelas futuras gerações.
Muitos povos indígenas acreditam em deuses e seres mitológicos ligados a elementos da natureza, e o território é o espaço físico onde essas divindades se manifestam. Ou seja: a terra não é apenas o lugar onde os índios moram. É um elemento central da religião e da identidade cultural deles.
Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.
Guaraci, Quaraci, Coaraci ou Coraci (do tupi kûarasy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o Sol é importante nos processos biológicos.
As divisões étnicas dos povos indígenas do Brasil são, costumeiramente, chamadas de "tribos".