Ideologia filosófica com base no ceticismo O Niilismo vem do termo latim “nihil” que significa “nada”. Trata-se de uma ideologia que consegue atingir as diversas classes do mundo contemporâneo. É uma corrente filosófica que acredita no vazio e o seu conceito é fundamentado na subjetividade do viver.
O Niilismo de Nietzsche Por meio da corrente niilista, o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, propõe a “ausência de sentido” atrelado ao conceito de “Super-Homem”. Eles surgem a partir da “Morte de Deus”, ou seja, da ausência de qualquer princípio.
O Dadaísmo é o movimento mais radicalmente niilista.
A própria expressão Niilismo já denota seus propósitos, pois vem do latim nihil, 'nada'. ... Mas a palavra em si foi utilizada primeiramente em 1799, pelo filósofo alemão Friedrich Heinrich Jacobi, embora o movimento niilista tenha nascido no século XIX, na Rússia governada pelos czares.
Niilismo é uma doutrina filosófica que indica pessimismo e ceticismo extremos perante a realidade ou valores humanos. ... Niilismo vem da palavra em latim nihil, que significa "nada".
Como substantivo masculino, denota a não existência, o que não existe, o vazio. Na filosofia, existem duas concepções para o nada. ... Por definição, quando se fala de existência se fala da existência de algo. O nada não é coisa alguma, logo não existe.
Nietzsche afirma que os homens mais ricos de espírito são os grandes odiadores. O ódio nasce da impotência, ele cava vales profundos na alma e se expressa através do “espírito de vingança”: “A história humana seria uma tolice, sem o espírito que os impotentes lhe trouxeram” (NIETZSCHE, 1998, p. 25).
Emissão de uma apreciação ou avaliação que transcende os limites do juízo de valor. A moral consiste na transvaloração de todos os valores, em um desprender-se de todos os valores morais, e um confiar e dizer Sim a tudo o que até aqui foi proibido,desprezado.
Com o conceito de transvaloração dos valores , Nietzsche refere-se à necessidade de substituir valores tradicionais, especificamente valores cristãos e burgueses, por uma nova tabela de valores centrada nesta vida e no desejo de vivê-la plena e intensamente.
Quem criou os valores morais foi o homem, não Deus. Portanto esta moralidade requer participações concretas psicológicas, econômicas, sociais e históricas. Nisto se resume a vida humana. Quanto à formação do Espírito, esta se dá pela erudição, cultura literária, científica.
Nietzsche constata que a moral é relativa, mutável levando em conta o meio no qual esteja inserida, com seus fortes e fracos. Por isso deseja que os homens não se submetam aos valores morais que são tidos como bem e mal.
A transvalorização da moral proposta por Nietzsche é: ... b) É o estudo sobre a origem da moral tradicional para que possamos conservá-la, tendo em mente a sua importância ao desenvolvimento do indivíduo como ser humano.
Trata-se da moral daquele que diz "sim" à vida, que não nega o caos, as incertezas e angústias da existência, mas que assume a vida apesar delas. "Moral do senhor: senhores são os tipos fortes, capazes de afirmar a si mesmos, lidar com a natureza trágica da vida e legislar sobre seus próprios valores morais.
Nietzsche afirma que existem apenas dois tipos de moralidade: "a moralidade do senhor" e a "moralidade do escravo". A "moralidade do senhor" apoia as suas decisões sobre as consequências, enquanto a "moralidade do escravo" apoia-se na escala de intenções.
a) O que Nietzsche entendia por "moral dos fortes" e por "moral dos escravos"? ... Segundo Nietzsche, para restabelecer a liberdade é preciso que os fortes reafirmem seu desejo, sua vontade de potência, e a moral que se baseia nessa vontade: a moral dos senhores.
Admite que a casta nobre é, em princípio, sempre bárbara, mas toda elevação do homem se deve à sociedade aristocrática, pois nenhuma moral é possível sem um bom nascimento. Essa moral aristocrática se move no sentido da afirmação da potência (ou força) dos instintos e desejos, considerada como libertadora.