O desbridamento mecânico consiste na aplicação de força mecânica diretamente sobre o tecido necrótico a fim de facilitar sua remoção, promovendo um meio ideal para a ação de coberturas primárias e está em desuso.
Este procedimento só pode ser realizado por um médico, em centro cirúrgico, sob anestesia local ou geral; Instrumental: pode ser feito por um enfermeiro treinado, em uma sala de curativos, e baseia-se na retirada de tecido morto e pele infeccionada com auxílio de bisturi e pinças.
Desbridamento ou Debridamento, em Medicina, é a remoção de tecidos desvitalizados para preparar o leito da ferida para a cobertura definitiva.
O desbridamento é um método de extração de corpos estranhos e tecidos desvitalizados ou necróticos cujo objetivo é a limpeza, proporcionando as condições ideais para a cicatrização.
Desbridamento Cirúrgico O procedimento envolve a retirada mecânica de todo o tecido necrótico (epiderme/derme), além da remoção de secreções e de contaminantes, como restos de roupa, medicamentos caseiros, etc, com o objetivo de se obter a limpeza meticulosa da ferida queimada.
Escarotomia é um procedimento cirúrgico utilizado para remover tecidos duros e desvitalizados (escaras), por exemplo uma queimaduras graves ou associados a uma úlcera de pressão.
verbo transitivo direto Retirar a necrose, o tecido morto de uma ferida; desbridar: debridar um ferimento.
· Qualquer queimadura circunferencial profunda pode causar complicações graves, especialmente no pescoço (obstrução de vias aéreas), tórax (restrição a ventilação pulmonar) e extremidades (obstrução a circulação).
Queimaduras moderadas e graves: as queimaduras que envolvem mãos, pés, a face ou os genitais, as queimaduras de segundo grau que envolvem mais de 10% da superfície corporal e todas as queimaduras de terceiro grau que envolvem mais de 1% do corpo são classificadas como moderadas ou, mais frequentemente, como graves.
As queimaduras de primeiro grau e algumas queimaduras de segundo grau curam-se em dias ou semanas sem deixarem cicatrizes. As queimaduras profundas de segundo grau e as queimaduras pequenas de terceiro grau demoram semanas para se curarem e, normalmente, causam cicatrizes. A maior parte requer enxertos de pele.
Queimaduras de 2º grau profundas são aquelas que acometem toda a derme, sendo semelhantes às queimaduras de 3º grau. Como há risco de destruição das terminações nervosas da pele, este tipo de queimadura, que é bem mais grave, pode até ser menos doloroso que as queimaduras mais superficiais.
Curativo para queimadura de 2º grau
São múltiplos os fatores envolvidos nas queimaduras que devem ser observados em sua avaliação. A profundidade, extensão e localização da queimadura, a idade da vítima, a existência de doenças prévias, a concomitância de condições agravantes e a inalação de fumaça têm de ser considerados na avaliação do queimado.
Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele): cabeça - 9% tronco frente - 18% tronco costas - 18%
Como socorrer vítimas de queimadura de primeiro grau
Há vários métodos para avaliar a extensão da área lesada, entre elas a regra dos nove e o método de Lund e Browder. Regra dos noves: divide se o corpo adulto anatomicamente em onze partes, cada uma compreendendo 9% da área total. Avaliam-se as partes queimadas de segundo e terceiro grau.
Primeiros socorros para queimadura
Estima-se que, no Brasil, ocorram em torno de 1.
Nesses casos, apenas a epiderme e a derme são atingidas e a recuperação pode ser facilitada com o uso de soro, antibióticos e curativos. No caso de queimaduras de espessura total (de terceiro grau), há a danificação de músculos e até ossos.