O tectonismo relaciona-se aos movimentos das diferentes “partes” que montam o quebra-cabeça da crosta terrestre: as placas tectônicas. ... Graças a esses movimentos, manifesta-se na superfície terrestre uma série de formas de relevo, como as montanhas, além de fenômenos como o vulcanismo e os terremotos.
A fragmentação da litosfera terrestre que originou as placas tectônicas. Talvez uma das maiores descobertas da geociência foi a fragmentação da litosfera terrestre em cerca de 12 partes, não iguais, que se movimentam em direções opostas, (divergente) na mesma direção, ( convergente) ou horizontalmente (transformantes).
Segundo a teoria da tectônica de placas, as placas tectônicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terremotos e erupções vulcânicas.
Os movimentos das placas tectônicas
Além das alterações nas formas de relevo continentais e oceânicas, a movimentação das placas tectônicas também acarreta outros fenômenos geológicos, como a ocorrência de terremotos e também a manifestação dos vulcões. ... Nessa área, os terremotos – e, consequentemente, os tsunamis – são frequentes e intensos.
Esses movimentos são lentos e contínuos e realizam-se no que chamamos de limites entre as placas, podendo ser de afastamento, de colisão ou laterais. O resultado são as transformações na crosta terrestre, como a formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas e abalos sísmicos como terremotos e tsunamis.
Os movimentos realizados pelas placas tectônicas ocorrem em virtude das altas temperaturas existentes no interior da Terra. A crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra composta por magma. O intenso calor provoca a movimentação circular do manto em correntes de convecção.
As placas tectônicas se movimentam lenta e sucessivamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um contínuo processo de pressão e deformação nas grandes massas de rocha. Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um acúmulo de pressão que provoca um movimento brusco.
Existem três tipos de encontro de placas tectônicas, são eles: encontro divergente, convergente e transformante (Figura 2). Estes encontros podem gerar montanhas, vulcões, terremotos e tsunamis. Encontros de placas tectônicas.
As principais placas tectônicas são:
Placa do Pacífico
Existem três limites de placas tectônicas, elas são classificadas pela forma como as placas se deslocam umas em relação às outras. Elas podem ser classificadas em Divergentes, Convergentes e Conservativos. Esse movimento acontece quando as placas se afastam uma das outras gerando uma nova crosta oceânica.
Os limites divergentes ocorrem nas cadeias meso-oceânicas onde tensões tradicionais afastam uma placa litosférica da outra, predominantemente por falhamento normal, com a intrusão de magma derivado da astenosfera entre elas, que se transforma em nova crosta oceânica ao consolidar-se.
Trata-se de uma área geologicamente instável, onde se registra a presença de intensos e constantes terremotos. Essa falha localiza-se na porção oeste dos Estados Unidos, no estado da Califórnia, e possui 1.
A Falha de Santo André (em inglês: San Andreas Fault) é uma falha geológica tangencial que se prolonga por cerca de 1.
A falha de San Andreas é uma gigantesca rachadura visível de, aproximadamente, 1.
Trata-se do esperado megaterremoto potencialmente devastador que, em algum momento, pode atingir o oeste americano a partir de uma gigantesca e famosa rachadura chamada falha de San Andreas - resultado da movimentação de duas placas tectônicas que trazem instabilidade sísmica à região.
movimento tangencial
Já as falhas, ou falhamentos, são formadas a partir de movimentos provocados por enormes pressões que sucedem de maneira vertical e horizontal, exercendo uma grande força sobre rochas mais sólidas e rígidas, como por exemplo, as cristalinas. Na execução do fenômeno, formam rupturas ou fendas nas extensões das rochas.
O San Andreas Fault (Falha de Santo André, em tradução livre) tem preocupado cientistas norte-americanos: trata-se uma falha geológica tangencial onde as placas tectônicas da América do Norte e do Pacífico se encontram.
Esse fenômeno geológico surge em função da pressão aplicada por uma força, geralmente as placas tectônicas, em que a pressão exercida excede a capacidade de resistência e plasticidade das camadas rochosas, provocando a sua cisão ou ruptura, podendo gerar também algumas pequenas fraturas em seu entorno. ...
Escarpa formada pelo deslocamento entre blocos de falhas geológicas de gravidade e que atinge a superfície do terreno e originando expondo a superfície do plano de falha como escarpa sendo que o relevo mais elevado corresponde ao bloco elevado ou muro da falha.
Em geologia, uma fractura é uma superfície num volume de rocha onde não se observa deslocamento relativo entre blocos, distinta da falha, que apresenta deslocamento paralelo ao plano da fratura, e da diaclase, onde o deslocamento é perpendicular (afastamento).