O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil é uma referência internacional de política pública de saúde. O país já erradicou, por meio da vacinação, doenças de alcance mundial como a varíola e a poliomielite (paralisia infantil).
Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações - PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura.
O Programa Nacional de Imunizações é responsável por reunir as informações de vacinação de todo o país. Para resolver esses problemas, foi desenvolvido pelo DATASUS- RJ um sistema de informação nominal do Programa Nacional de Imunizações, o SIPNI. ...
O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em uma ...
O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, criado em 1973, disponibiliza mais de 300 milhões de doses de vacinas por ano para os estados e municípios visando à imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos. A vacina serve para defender dos vírus e bactérias que provocam doenças.
Resposta:A imunização defende tanto a pessoa que se vacina como a comunidade. Ela diminui as probabilidades de epidemias e surtos das doenças. Assim, quanto maior for o número de pessoas vacinadas, menor é a possibilidade de se ampliar a contaminação.
Como apontamos, a desinformação pode trazer consequências graves à sociedade, como a vulnerabilidade e, até mesmo, mortes que poderiam ser evitadas. É preciso ter em mente que, ao vacinar, as pessoas não estão apenas se protegendo.
De acordo com a Organização, os movimentos antivacina são tão perigosos quanto os vírus que aparecem nesta lista porque ameaçam reverter o progresso alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação, como o sarampo e a poliomielite.
As consequências podem ser desastrosas, com aumento da morbidade e da mortalidade, não somente de crianças, mas também da população adulta. Seria um verdadeiro retrocesso em termos de saúde pública.
Os especialistas concordam que os antivacina sofrem apenas de falta de conhecimento e difundem teorias de conspiração e informações falsas que podem se espalhar mais rápido que os próprios vírus. "Não é um problema de saúde mental, mas pode se tornar um problema de saúde pública.
Esse movimento ameaça reverter todo o progresso alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação, como sarampo e poliomielite. Várias são as razões que levam as pessoas a não se vacinarem e não vacinarem seus filhos. Dentre elas pode-se destacar a falta de confiança nas vacinas e a dificuldade do acesso á elas.
Em resumo, quanto mais pessoas se vacinarem, mais a população como um todo estará protegida. Esse fenômeno no qual a maioria da população é vacinada, controlando a disseminação de doenças e protegendo quem ainda não se vacinou, é chamado de efeito rebanho ou imunidade de grupo.
Dessa forma, antivacinação é quem não só busca estratégias para fazer a desinformação ir mais longe, como quem fabrica desinformação como um método para deixar as pessoas desconfiadas ou com medo das vacinas.
A nova onda antivacina veio com a mentira criada pelo médico norte-americano Andrew Wakefield, que relacionou o aparecimento de autismo com a vacina triplice (caxumba, sarampo e rubéola).
O texto acrescenta ao Código Penal o crime de omissão e oposição à vacinação. Os responsáveis que se negarem ou se omitirem a vacinar a criança ou adolescente, sem justa causa, poderão sofrer detenção de um mês a um ano ou multa.
Qual a penalidade para os pais ou responsáveis que deixam de vacinar os filhos? De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a penalidade para a não vacinação obrigatória dos filhos é a cobrança de multa de três a 20 salários mínimos.
Quem deixar de se submeter, sem justa causa, à vacinação obrigatória; e criar, divulgar ou propagar, por qualquer meio, notícias falsas sobre as vacinas do programa nacional de imunização ou sobre sua eficácia, a pena é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Especialistas explicam que a vacinação é um direito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e que a falta de proteção contra doenças põe a vida das crianças em risco. Nesses casos, os pais podem ser multados e até perder a guarda da criança.
Um grupo consultivo de vacinas para a OMS identificou que a negligência, a dificuldade no acesso às vacinas e a falta de confiança podem ser consideradas como principais motivos dessa resistência. A região das Américas tem sido, mundialmente, pioneira no controle e erradicação de doenças.
Na perda e suspensão da guarda e destituição de poder familiar, a mãe ou o pai podem visitar o filho em outro lar, ou em um abrigo. ... A perda do poder familiar pode ocorrer pela morte dos pais, pela emancipação, pela maioridade, pela adoção ou por decisão judicial.
Como consequências, os responsáveis poderão ser submetidos ao pagamento de multa, a suspensão ou até mesmo a perda do poder familiar. Além do mais, quando o calendário de vacinações não é respeitado, há a violação do direito fundamental à saúde da própria criança e de toda a população que convive no mesmo espaço.
Assim, é considerado responsabilidade dos pais quando estes se recusam a vacinar os filhos - essa recusa pode ter diversos motivos, como crenças pessoais, crenças religiosas, motivos pessoais etc. - ou quando não cumprem o calendário de vacinação por simples esquecimento.