Além do atendimento de saúde por meio de consultas, exames médicos e internações, o SUS atua em ações de prevenção de doenças e de vigilância sanitária, como campanhas de vacinação, fiscalização de alimentos e registro de remédios.
Quem paga a conta O SUS é financiado com os impostos do cidadão, como o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os municípios são obrigados a destinar 15% do que arrecadam em ações de saúde; e os governos estaduais, 12%.
Até 1988, ano em que o SUS foi criado, a saúde pública ficava a cargo do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) e era coisa para poucos — estima-se que em torno de 45% da população brasileira era atendida pelo governo em meados dos anos 80.
Os avanços da medicina no Brasil no período colonial se deram de forma bastante precária. Desde a chegada dos portugueses, a presença de médicos formados nas universidades, de barbeiros e de boticários foi bastante incomum.
Em virtude da inexistência de escolas e univer- sidades no Brasil colonial, médicos (também conhecidos por físicos) e cirurgiões com forma- ção acadêmica, forçosamente vinham do estran- geiro. A maioria era de origem portuguesa, mas espanhóis, franceses e holandeses deixaram sua marca durante os primórdios da colônia.
A Faculdade de Medicina do Bahia (FAMEB), da Universidade Federal da Bahia, foi a primeira escola de nível superior no Brasil e também a primeira de Medicina no País. Denominada inicialmente de Escola de Cirurgia da Bahia, foi D. João VI que criou a instituição, em 18 de fevereiro de 1808.
18 de fevereiro de 1808