Portanto, independente do período – horas, dias, meses ou anos, há duas formas corretas para essa construção: “há dois anos” ou “dois anos atrás”, orienta a professora.
Convém explicar melhor. Quando nos referimos a um tempo passado, cinco anos atrás, empregamos o verbo “haver”, que indica tempo decorrido e, sendo impessoal, não é flexionado: tanto faz que se trate de uma hora ou de quinhentos anos, fica sempre no singular. Há cerca de cinco anos, ingressei no mercado de trabalho.
Trata-se de uma redundância, pois, se ocorreu “HÁ MUITO TEMPO”, só pode ter sido “MUITO TEMPO ATRÁS”. Aprendemos, faz tempo, que devemos usar a forma “HÁ”, do verbo “HAVER”, quando nos referimos a um tempo já transcorrido: “Não nos vemos HÁ dois dias”; “HÁ dez anos que ele partiu”.
Pleonasmo: É uma repetição ou redundância desnecessária de um termo da oração ou do significado de uma expressão. Há um ano atrás: Está errado, pois, "Há" indica o passado, consequentemente não tem necessidade de ser usado o "atrás". Há um ano: É forma correta a ser usada em uma oração.
Quando o verbo FAZER se refere a tempo transcorrido, ele é impessoal. Ou seja, ele não tem sujeito com quem concordar e então deve ser empregado sempre no singular. Por isso, devemos dizer: faz 20 anos que o conheço/ Fazia três anos que ele não tirava férias.
Há pouco deve ser empregado para indicar tempo decorrido, isto é, algo que aconteceu no passado. A pouco deve ser utilizado para indicar tempo que ainda não decorreu, ou seja, algo que acontecerá no futuro.
A forma correta é a 1, ou seja, o uso da preposição “a”.
A palavra daqui é sinônima de: deste ponto, deste lugar, deste momento, deste dia. A preposição a, sem crase, é usada para indicar tempo que ainda não decorreu, ou seja, algo que acontecerá no futuro. A expressão daqui a é sinônima de dentro de: Daqui a uns dias voltamos a falar nesse assunto.
É uma expressão usada para expulsar alguém de algum lugar, para mandar que alguém se afaste.