7 dicas para prevenir o uso de álcool e drogas na adolescência
O consumo exacerbado pode causar danos no organismo a curto e a longo prazo. Os efeitos imediatos da ingestão excessiva de álcool incluem fala arrastada, comprometimento motor, perda dos reflexos e confusão, chegando a provocar vômito e até levar ao coma.
Álcool etílico é uma substância depressora do SNC, apesar dos efeitos estimulantes ou euforizantes. Se tomado em doses altas poderá deixar um ser humano inconsciente, funcionando como um anestésico geral. A dose que leva à insensibilidade é muito próxima da dose letal.
O que acontece no cérebro? O excesso de álcool no corpo afeta principalmente o cérebro: há uma distorção da percepção, a capacidade de discernimento é perturbada, a concentração diminui. Ao mesmo tempo, reduz a timidez. Talvez surja um agradável sentimento de despreocupação.
Porém, um novo estudo realizado pela Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, mostrou que a ideia de que o álcool transforma o indivíduo em “outra pessoa” é um mito. A personalidade praticamente não muda, o que acontece é uma perda de inibições e aumento de extroversão, de acordo com psicólogos.
Ali, o álcool atrapalha o funcionamento da região, bagunçando os neurotransmissores e nos fazendo agir de maneira estranha. O que vai embora primeiramente é a inibição e o pudor, por isso tendemos a nos sentir corajosos quando bebemos.
Em pequenas quantidades, o álcool promove desinibição, mas com o aumento desta concentração, o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação, entre outros.
A manifestação mais grave da síndrome de abstinência é o delirium tremens, que ocorre 48 a 96 horas após a última ingesta de álcool e dura 3 dias, mas pode persistir até 14 dias.