Tratamento. O tratamento da esquistossomose é feito com medicamentos específicos capazes de curar a doença ou diminuir a carga parasitária, além de impedir a evolução para as formas graves. Nos casos mais graves da esquistossomose pode ser necessário internação ou intervenções cirúrgicas.
A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces.
Os ovos eclodem na água e liberam uma larva chamada de miracídio, que nada ativamente até encontrar um caramujo do gênero Biomphalaria. Quando os miracídios entram no caramujo, eles sofrem modificações, tornando-se cercarias, e deixam o corpo do caramujo.
O destino das larvas do Schistosoma mansoni,o causador da esquistossomose são os vasos sanguíneos dos mamíferos já que eles são heteroxênicos e os parasitam,tornando-se hospedeiros definitivos.
A faixa litorânea do Maranhão ao Rio Grande do Norte é um exemplo disso (ver mapa). Segundo Scholte, o risco de contaminação é maior nas regiões Nordeste e Sudeste, em parte devido às condições favoráveis para a proliferação dos caramujos hospedeiros.
A esquistossomose é causada pela infecção por vermes parasitas de água doce e está relacionada ao tratamento de água e esgoto. É considerada a segunda doença parasitária mais devastadora socioeconomicamente do mundo, atrás apenas da malária. No Brasil, há maior incidência na região Nordeste e no estado de Minas Gerais.