· Amastigota – fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor que ele. Está presente na fase crônica da doença. · Tripomastigota – fase extracelular, que circula no sangue.
Tripomastigota: apresenta formato alongado e fusiforme em forma de “c” ou “s”. É a forma presente na fase extracelular, que circula no sangue, na fase aguda da doença. É a forma infectante para os vertebrados.
O T. cruzi apresenta três formas morfológicas no ciclo evolutivo: tripomastigota, amastigota e epimastigota;. O ciclo biológico do T. cruzi é do tipo heteroxeno, passando o parasito por uma fase de multiplicação intracelular no hospedeiro vertebrado e extracelular no inseto vetor (triatomíneo).
No hospedeiro vertebrado (mamíferos), o protozoário encontra-se com flagelo no sangue e sua forma sem flagelo pode se desenvolver em outros tecidos. O causador da doença de chagas tem seu ciclo de vida em dois hospedeiros diferentes, um no barbeiro e outro em um mamífero.
Em Biologia, hospedeiro é um organismo que abriga outro em seu interior ou o carrega sobre si, seja este um parasita, um comensal ou um mutualista.
Os hospedeiros invertebrados são os insetos hematófagos conhecidos como flebotomínios e os hospedeiros vertebrados incluem uma grande variedade de mamíferos, embora as infecções sejam mais comum no roedores e canídeos.
Hospedeiro é o nome dado a um organismo, independentemente de seu grupo, que atua como “moradia temporária” para outro organismo.
Podemos encontrar três tipos de hospedeiros:
Resistência e susceptibilidade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); refratariedade ( maior ou menor resposta positiva do organismo); imunidade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial).
Hospedeiro Susceptível: Todos os indivíduos possuem algum grau de susceptibilidade, a depender das condições individuais e do tipo de patógeno. Nem toda pessoa que entra em contato com algum micro-organismo ficará doente.
Para que ocorram infecções parasitárias é fundamental que haja elementos básicos expostos e adaptados às condições do meio. Os elementos básicos da cadeia de transmissão das infecções parasitárias são o hospedeiro, o agente infeccioso e o meio ambiente.
FONTE DE INFECÇÃO: pessoa, animal, objeto ou substância a partir do qual o agente é transmitido para o hospedeiro. FONTE PRIMÁRIA DE INFECÇÃO (reservatório): homem ou animal e, raramente, o solo ou vegetais, responsável pela sobrevivência de determinada espécie de agente etiológico na natureza.
1) São agentes infecciosos: bactérias, vírus, leveduras e fungos. 2) As vias de eliminação ou portas de saída de infecção no organismo são: pele, membranas, secreções, fezes, urina, sangue e o aparelho reprodutor. 3) A porta de entrada pode ser uma solução de continuidade na pele, trato urinário, membranas e mucosas.
➢ Boca (via digestiva); ➢ Nariz e boca (via respiratória); ➢ Pele e mucosa (via transcutânea); ➢ Vagina e uretra (via urogenital). ➢ Ânus e boca (via digestória); ➢ Nariz e boca (via respiratória); ➢ Pele e mucosas (via transcutânea); ➢ Vagina e uretra (via urogenital).
A via mais comum de transferência de patógenos ocorre entre as mãos de profissionais de saúde e pacientes(1). No entanto, o ambiente hospitalar pode contribuir para disseminação de patógenos. Geralmente o ambiente ocupado por pacientes colonizados e/ou infectados pode tornar-se contaminado(1).